
Cascavel - Estava folheando o livro do falecido Olavo de Carvalho – aquele do título: “O mínimo que você precisa saber para não ser um idiota.” É longo o título, mas é esse mesmo. E eu estava ainda folheando a obra daquele apreciável intelectual e me animando a iniciar a leitura e, folheando, estancou o processo na página 91, na qual, num parágrafo ali pelo meio da página, Olavo pede licença ao leitor para contar um episódio – segundo ele mesmo – de sua “porca vida”. E relata que, uma vez frequentando escola religiosa, era levado a cumprir os rituais da escola e até mesmo guardar na memória certos ensinamentos e explicações. E Olavo de Carvalho segue, ali naquele trecho de seu livro, sua dificuldade em assimilar algumas pregações. Como os propagados pecados usados por todas as religiões no sentido de sempre deixar palpitante “o medo do desconhecido” que vem a ser a mais forte sustentação da permanência da fé em cada um. E pensando em cumprir o ritual daquela hora, Olavo diz que entrou na fila do confessionário e, ao chegar a sua vez, sem assimilar o que diria, ouviu de trás da cortina uma voz grave e firme que lhe perguntou:
– Você fez porcarias?
…E daí seguiu-se o diálogo até que, no final, lhe foi dada a ordem de rezar dez Aves Marias e dez Pai Nossos.
O sentido deste artigo de hoje, por aqui, nada tem a ver com a essência do que foi contado por Olavo de Carvalho, a não ser que foi inspirado apenas na palavra usada pelo padre do confessionário, palavra “PORCARIA” que, ao ser vista quando folheando o livro, me fez lembrar de uma estupidez que está em pauta para ser aplicada na área em um símbolo brasileiro que vem a ser a camisa da seleção de futebol, a Seleção Canarinho. Estão para produzir ali UMA PORCARIA. Não se trata de uma simples mudança de cor. Trata-se de mais um valor a ser demolido pelo ensinamento de Antônio Gramsci, que deixou recomendado a seus discípulos a demolição dos valores de um país para depois reconstruí-lo com os valores do comunismo. Já estão proibindo crucifixos e imagens religiosas nas paredes de prédios públicos alegando a necessidade de um estado laico, agora uma ideia estúpida quer mudar para vermelha a cor da camisa da seleção, dando sequência à “porcaria” (aqui citada por Olavo de Carvalho com a qual se identificam certos (as) bestas), quais as próximas metas dos energúmenos? Trocar o Hino Nacional pelo hino comunista, alterar a bandeira brasileira e em grandes obras nacionais colocar nomes como Stalin – Fidel Castro – Pol-Pot – Mao Tse Tung – Tche Guevara, além de outras criaturas que a mãe, quando nasceram, colocou fora a criança e criou a placenta, como Maduro, por exemplo, ou os ditadores da China ou Coréia do Norte. Não devemos esquecer que Lula, Flávio Dino nomeado pelo ex-condenado se identificaram como amantes desse tipo de ditadura.
A propósito… Como a repercussão tem sido negativa, logo, logo vão desmentir esse plano.
GRIFE
Empresas que irão faturar “horrores tirados de nossos bolsos” e que foram privilegiadas pela “lei do pedágio” no Paraná, passaram a anunciar que avisarão, com o devido prazo antecipado, os horários em que pretendem interromper o tráfego para os chamados consertos. CALMA LÁ: “Não há lei no Estado exigindo ‘desvio alternativo’ justamente para que não se tenha interrupção de fluxo”? Ou com o passar do tempo a tal lei não passou de mais um blefe ajustado às velhas e conhecidas manobras em torno do pedágio, famigerada herança de Jaime Lerner?
FOLHETINS
Lindemberg Farias, deputado federal do PT – ficou nervosinho e, em resposta a um discurso de colega, insultou o oponente revelando-se desqualificado para debates naquelas circunstâncias. Até ultrapassou o máximo de comportamento tolerável, partindo para tentativa de agressão física ao colega. Precisa ser julgado pela Comissão de Ética, embora tenha ficado bem claro que sua valentia dependeu da condição física daquele que Lindemberg tentou agredir pois, se ali, no lugar de seu oponente, tivesse um “Anderson Silva” – por exemplo – a “valentia” de Lindemberg se limitaria – no máximo – a um ronco ou um pigarro, isso porquê toda valentia se revela como relativa, ou seja, ela – valentia – depende de “com quem se trata”.
MESA DE BAR
Uma passeata pró-Lula em São Paulo. Janja vem nela e de repente cai um pinto na cabeça dela. Janja passa a mão na cabeça, apanha aquilo, vê que é um pinto, levanta a cabeça e grita raivosa:
– Joga a mãe…
– Plofffttt… Cai uma galinha na sua cabeça.
– Garçom… Mais uma gelada, por favor.