OPINIÃO

Coluna Isto Posto: HUMANOS: É A RAÇA

Coluna Isto Posto: HUMANOS: É A RAÇA

O racismo no Brasil data de 1888 prá cá… Antes disso, ou seja, até a Princesa Izabel abolir a escravidão, o que existia era opressão, domínio sobre as pessoas negras que na verdade eram propriedades ambulantes. Um negro em uma casa ou fazenda era como o branco ter um animal doméstico. Assim, pois, racismo mesmo começou a ser cultivado após a absolvição, com o negro livre, sendo então objeto de repulsa, de ataques, de classificação como seres inferiores. O mundo girou, milhares de episódios foram vividos, conflitos mais intensos aconteceram e, na verdade, nenhuma ação de eficiência comprovada foi planejada, programada e principalmente aplicada.

O racismo é uma praga que se abateu na humanidade sem que seja banida, ou mesmo, combatida com inteligência para que esse mal seja eliminado. E por quais razões que não se consegue banir do meio da humanidade essa praga? Ora, desde 1888 que o combate é praticado através de leis específicas e punições a quem infringir a lei e, isso não se reveste de eficiência para que o mal seja extirpado, não é multando ou colocando na cadeia que o infame racista irá deixar de ser racista. Contra o racismo é preciso erradicar o que vem a ser “estado de espírito” contra pessoas negras e isso não se faz apenas com cadeia, pois o racista vai manter essa arte de esgoto e até encontrar formas de propaga-la ainda mais. São precisos planos culturais, comportamentais, não se pode e nem se deve pretender abater esse tipo de monstruosidade através de criar vantagens à pessoa negra que, com isso, apenas se reforça a ideia errada de que o negro é inferior por isso precisa usufruir de vantagens. A sociedade brasileira precisa definitivamente parar de criar datas, eventos, situações que venham demagogicamente envolver a pessoa negra e se convencer – de uma ver por todas – que pessoa negra não existe: O que existe é o ser humano. Tempos atrás um ator e sua esposa, que adotaram uma menininha, me parece na África, foi atacado, insultado, assim como a própria criança, por uma dita socialite brasileira que mora no exterior.

O casal reagiu e procura processar a produtora daquela insanidade. Vai adiantar? Não passará de uma reação vingativa que não enfraquecerá o espirito infeccioso e distorcido da socialite, pois o racismo, nela, continuará latente. Racismo é um mal que precisa ser curado, mas para isso é preciso método eficaz e essa espécie de “chicote” que vem a ser o processo criminal, não nos parece ser método eficiente, tanto que vem sendo aplicado como arma única desde o longínquo 1888… sem êxito.  

GRIFE 

No discurso de posse em seu novo cargo dado por seu camarada Lula, confesso que fiquei na dúvida se Gleisi Hoffman, ao falar em democracia, mais parecia o Tiririca rezando missa ou um cardeal cantando rock.

FOLHETINS

Mostram quase tudo, as pernas andam descobertas, metade dos bustos também, barriga exibindo-se generosamente e agora com piercing, buscam projetarem-se como bombas sexuais, andanças sinuosas, provocantes e lascivas, nádegas com silicone em busca de despertar luxúria, tudo na construção de clima libidinoso e, entretanto, agora invocam um tal de assédio sexual em busca de punir até um simples flerte. Nem todas, é claro, mas é de se perguntar… “o que querem certas mulheres”? Talvez fosse também interessante levar em conta a preparação de espíritos para atos sexuais que acabam sendo forçados por terem sido estimulados, mas não disponibilizados.

Explico, num passado não muito distante, a libido só era despertada com uma idade mais aproximada dos 16 ou 17 anos. A virgindade era um valor preservado até o casamento e as meretrizes quebravam o galho em seus camuflados locais de ações, tanto de jovens como de adultos. Aí, chegou a licenciosidade, chegaram novos costumes que, quando combatidos eram reprimidos por os rotularem de preconceito, chegaram também os colóquios amorosos em público que, se combatidos em nome de atentado ao pudor, movimentam até a polícia e provocam processos e chegou principalmente a distorcida, indigesta e insultante “doutrinação sexual de crianças”, através de publicações produzidas – por mais absurdo que seja – pelo próprio governo federal, como fez o fracassado Fernando Haddad, quando ministro da educação.Tudo isso expõe o que? A bordo do tema, expõe estímulo, incentivo, preparação prematura da criança para o sexo, e outras motivações, tanto para adultos como para crianças que, inexoravelmente, ficam adultas. E tudo isso sem se falar no computador.

Talvez sejam na verdade esses os motivos dessas agressões sexuais estarem se agigantando nos dias de hoje, afinal de contas, agitaram o fundo do rio, pretender que não provocasse resultados na superfície – mais tarde – não passa de ingenuidade. E tem mais: Não será tão fácil aos árbitros retomarem o respeito devido no campo do sexo. A propósito: Um delegado no Rio de Janeiro foi exonerado por ter citado outra causa: Excesso de padrastos levados por muitas mães para suas casas e camas. Ironia… Vejam que choque de baixaria: “Delegado exonerado por chamar atenção para uma também verdade.” Por fim, Deus criou o sexo para nos reproduzirmos e, embora possam dizer que as posições é que são ridículas, havendo regras – não as estúpidas de Santo Agostinho – se pode afirmar que certamente foi a melhor coisa que o criador nos deu.

Havendo regras que evitem males à família, às crianças, incestos, evitem as agressões e a estupidez… E achamos que para isso o melhor caminho seria a doutrinação cognitiva, familiar, equilibrada em valores familiares e sociais. Mas como fazer isso se hoje no Brasil o terceiro sexo já passou a ser se não o primeiro… O segundo comprovadamente.   

MESA DE BAR

Ainda em vigor: Perdeu, Mané e… O amigo do amigo do meu pai.