Coluna Conexão Esporte: maratonar

Por Osires Junior Nadal

Muita gente se acostumou com o termo maratonar para emendar um montão de capítulos de alguma série disponível nas redes de filmes por aí. Mas, para a galera do esporte, os atuais horários de jogos são um prato cheio para quem curte assistir aos jogos de futebol ou futsal, as únicas modalidades já retomadas no País.

Basta olhar os jogos desta quarta-feira, para você programar ao que assistir. E, ainda, pra hoje, tem dois jogos da Liga Futsal, um às 16h e outro às 17h45. Ou seja, melhor ter mais de uma tela e, claro, preparar o bolso para assinar os pacotes.

E só estamos falando da Série A. Se eu colocar na tabela Série B e Série C, aí teremos programação para todos os dias da semana.

Mas não é só o torcedor que está na maratona. Alguns times já começam a apresentar sinais de fadiga com mais de um jogo por semana, além das viagens. Mesmo com a evolução da preparação física e da fisiologia, dos cuidados nas planilhas de treinamento, a máquina humana mostra seus sinais.

É necessário observar isso com muito mais atenção que o VAR analisa um lance de jogo. A maratona, logo no reinício da temporada, é a mesma coisa que você ter ficado sem academia desde março e querer tirar todo o atraso em uma semana. Não vai dar certo. Terá dores por todos os lados e vai ter que parar.

Resta saber qual o reflexo disso tudo daqui pra frente. Será que vai afetar os times na Copa do Brasil e na Libertadores? E a Seleção?

Bom ficar de olho. Os que estão na frente agora podem sofrer lá na reta final.

Preparação

Um dos adversários do FC Cascavel na Série D fará neste fim de semana seu primeiro teste. A equipe confirmou o amistoso contra o Apucarana Sports, que se prepara para a Divisão de Acesso do Campeonato Paranaense. A partida será realizada às 10h, em Rolândia. Será que teremos olheiro aurinegro por lá???

Casa nova

Pensa estar com sua casa aí, paradona, e de repente você consegue alguém para injetar uma baita grana, como se fosse um aluguel, mas sem morar nela, só pintando a fachada. A comparação é grosseira, mas dá ideia do negócio que Corinthians e Neo Química fizeram. Serão R$ 15 milhões por ano para a marca ficar estampada no estádio além de alguns outros projetos que serão desenvolvidos em parceria. Uma grana que entra no caixa sem o Timão precisar pôr um parafuso na casa.

VAR

O relógio do VAR tem corrida dentro do acordo na maioria dos casos do Campeonato Brasileiro. O chefe de arbitragem da CBF, Leonardo Gaciba, acredita que o que ocorreu no jogo entre Santos e Botafogo foi um fato isolado por conta da complexidade dos dois lances analisados. Ele também destacou o ponto positivo de as decisões não estarem sendo discutidas, mas, sim, o tempo. “Sinal que estamos evitando erros”.

No estilo

Quem se acostumou a acompanhar o Cascavel Futsal em suas conquistas lembra de várias partidas consideradas perdidas em que o time foi buscar o resultado. Foi essa característica que me fez lembrar a vitória sobre o Marreco, na última segunda, na estreia na Liga Futsal. Um gol a 15 segundos do fim e a virada no placar. Méritos para o técnico Cassiano Klein, que não fez as mudanças de quartetos, mas foi alterando peças individuais até encontrar o melhor conjunto em quadra.

STJD

Nem sempre o jogo termina quando o juiz apita. Dois jogadores podem pegar punições no Brasileirão em questões pós-jogo. O primeiro deles é o goleiro do Botafogo, Gatito Fernandes, por ter chutado e derrubado os equipamentos do VAR à beira do campo. O outro é o atacante Jô. Imagens denunciaram uma agressão do atacante ao zagueiro do São Paulo Diego Costa. Os dois casos já estão na pilha de processos do STJD.