O choro é livre, mas não aumenta seu salário.
Imagino que você já tenha se deparado com uma grande quantidade de pessoas que reclamam por serem mal remuneradas e desvalorizadas.
E creio que isso ocorra em todas as categorias profissionais existentes. Professores reclamam que ninguém mais os respeita, médicos reclamam que são pouco valorizados apesar de seus plantões na madrugada, a dona de casa reclama que ninguém vê seu trabalho. Não falta quem exija o reconhecimento da dignidade de seu trabalho, mas falta quem se disponha a realizar um trabalho digno.
Talvez, os que mais reclamam são os que menos se valorizam. Não se qualificam, não dominam o que fazem e o valor agregado não existe.
Gostaria de contribuir com você a nunca mais reclamar por não ser valorizado pelo que faz. Que tal encontrar a formação e suas possíveis falhas e mudar o seu foco de atenção? Está mais do que na hora de parar de olhar para a valorização que você espera que os outros lhe deem e passar a valorizar, você mesmo, aquilo que faz. Mas entenda de uma vez por todas: fazendo direito e melhor.
O trabalho não se faz sozinho. Nenhum profissional está apto a exercer sua profissão só porque tem um diploma ou uma carteira do conselho. A maioria das pessoas, na verdade, não faz a menor ideia de como fazer o que é paga para fazer. Faz seu trabalho de qualquer jeito, e merecidamente recebe em troca pouca valorização e remuneração.
Ficar revoltado com a sociedade não vai resolver problema algum. É com nossa inaptidão, com nossa incapacidade, preguiça que você deve se revoltar. Você só será valorizado se de fato fizer algo de valor.
Quem deseja ser valorizado sem dar a contrapartida de resultado está apenas expressando uma demanda de camada inferior de maturidade, uma quarta camada, sendo mais específico.
Se você se sente irritado ou injustiçado você é um sujeito que busca validações de quarta camada. A bioliderança® lhe mostra que você deve imediatamente buscar motivações superiores.
E, se busca melhorar o seu trabalho para ser o bonzão, mostrar que sabe fazer tudo sozinho, sem ajuda, demonstra que evoluiu, parabéns! Você avançou apenas uma casa, dormindo na quinta etapa.
Convido a você, nobre leitor, a se fazer algumas perguntas: Eu domino o meu trabalho? Eu conheço a técnica? Eu conheço meu produto? Eu presto o meu serviço com excelência do início ao fim? Eu me mantenho atualizado sobre o meu trabalho? Quantos livros você leu sobre sua especialidade nos últimos meses? Eu resolvo o problema das pessoas?
Não importa o que você acha. O que de fato importa é o resultado objetivo. Após responder as perguntas feitas, é possível que fique ansioso, sem saber por onde começar. Calma! Comece enumerando três deficiências para você pesquisar e modele profissionais melhores que você.
Dentre as deficiências escolhidas, selecione uma e procure uma solução prática para ela e prometa aplicar a solução prática em seu trabalho, analisando cuidadosamente o seu próprio desempenho.
Juliano Gazola é fundador da Bioliderança® no Brasil, business executive coach, reprogramador biológico
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