O Biopark – Parque Científico e Tecnológico de Biociências e o IFPR (Instituto Federal do Paraná) celebraram convênio de parceria para a realização de projetos na área educacional. O primeiro deles, realizado em conjunto com as empresas Prati-Donaduzzi, Junsoft e Maxicon, é o Curso Técnico em Desenvolvimento de Sistemas, cujas aulas já começaram.
Os 30 alunos da primeira turma passaram pelo processo seletivo no começo de fevereiro e iniciam os estudos neste mês. O curso é gratuito, tem duração de 18 meses e entre as áreas de conhecimento estão desenvolvimento de sistemas computacionais, implementação e gerenciamento de banco de dados, manutenção de programas e análise de dados. No segundo semestre de 2019 será aberto novo processo seletivo.
Centro de referência
Alunos, professores, parceiros do POD (Programa Oeste em Desenvolvimento) e autoridades participaram da cerimônia especial, durante a qual o reitor do IFPR, Odacir Zanatta, formalizou a criação de um Centro de Referência em Inovação dentro do Biopark, o que permitirá novas ações e projetos educacionais, confirmando a relevância da parceria público-privada no desenvolvimento educacional, empresaria e industrial.
O presidente do Biopark, Luiz Donaduzzi, entregou simbolicamente uma chave ao reitor Zanatta, representando a cedência do espaço para as aulas do curso e, ainda, anunciou a doação dos equipamentos e materiais necessários para as aulas.
Polo de tecnologia
Conforme Donaduzzi, o curso resulta da parceria entre Biopark, empresas privadas e instituição de ensino pública, com o objetivo de atender as demandas das empresas e fortalecer a área de tecnologia na região oeste. “Entendemos que é preciso fazer um adensamento deste setor, estamos trabalhando para potencializar um território de inovação semelhante ao Vale do Silício. Precisamos formar massa crítica e assim, com mais gente vamos atrair empresas maiores para a região oeste”, complementa ao destacar a importância do curso e união entre pesquisa e experiência.
O coordenador de Pesquisa e Extensão do IFPR, câmpus Assis Chateaubriand, Renato Guerreiro, revela que a intenção é a integração entre ensino e pesquisa. “Vamos unir a ciência e a tecnologia por meio do desenvolvimento das habilidades pessoais e técnicas, criando soluções que colaborem para o progresso social através do conhecimento”, revela.