Toledo – Ano em que o futebol da cidade comemora 40 anos desde a estreia na elite do Estadual, 2019 é também um ano histórico para o Toledo, que neste domingo inicia a participação inédita na final do Campeonato Paranaense, às 16h, no Estádio 14 de Dezembro, contra o Athletico.
Curiosamente, o Furacão é o mesmo adversário que encerrou aquela que foi a melhor participação do futebol toledano na competição. Em 2008, as equipes disputaram a semifinal e o time da capital avançou à decisão sem conseguir se impor diante do Porco.
Naquele ano, o Toledo foi campeão do interior e teve a terceira melhor campanha do Estado, seu melhor resultado desde a estreia na Primeira Divisão, em 1979, com o então Toledo Futebol Clube.
Aliás, o jogo de volta da semifinal de 2008 talvez tenha sido o último “grande público” no Estádio 14 de Dezembro, que teve as arquibancadas lotadas por um público que viu Guaru marcar o gol da vitória por 1 a 0 aos 47min do segundo tempo. O placar foi o mesmo do jogo de ida, mas em favor do Atlético, que passou à final por ter melhor campanha.
Este ano, o Toledo já é, na pior das hipóteses, segundo colocado na classificação geral, feito histórico, mas com a possibilidade real se tornar ainda mais, com um título inédito.
Duelo equilibrado
Apesar da disparidade de investimento, Toledo e Athletico têm realizado duelos equilibrados no histórico do confronto nos últimos dez anos. De 2009 para cá foram 12 confrontos, com três vitórias toledanas, quatro vitórias atleticanas e cinco empates. O Porco venceu sem 2014 (1 a 0, fora, pelo Paranaense), 2015 (1 a 0, em casa, pela Copa Paraná) e em 2016 (3 a 2, em casa, pelo Paranaense). Já o Furacão levou a melhor em 2012 (2 a 0 fora e 4 a 0 em casa), 2013 (3 a 2, em casa) e neste ano, na goleada por 8 a 2, na Arena, que está dentre as piores sofridas pelo time toledano na história – todas pelo Estadual. Os empates ocorreram em 2018 (1 a 1 no Oeste), 2017 (0 a 0 na Arena), 2013 (1 a 1 em Toledo), 2010 (1 a 1) e 2009 (1 a 1), ambos no 14 de Dezembro.
Porco mudado
O Toledo mudou bastante desde o título da Taça Barcímio Sicupira Júnior, conquistado nos pênaltis sobre o Coritiba em pleno Couto Pereira, no dia 24 de fevereiro. Para a Taça Dirceu Krüger, conquistada quarta-feira (10) pelo Athletico, o técnico Agenor Piccinin passou a contar com os reforços do lateral-esquerdo Mateus, do volante Kelvin do atacante Alan, graças á liberação dos pratas da casa Obina (zagueiro), Cristian (meia) e Paulo Careca (atacante), emprestados ao América de Rio Preto (SP). Com as novas opções, fez o elenco rodar e escalou praticamente um time novo a cada rodada. Após a última, aliás, novas baixas. O volante Neto, o meia Léo e os atacantes Willian e Tiaguinho foram dispensados. Para este domingo, a única baixa no elenco é o lateral-esquerdo Adriano, que voltou aos treinos, mas está há quase dois meses sem jogar, recuperando-se de lesão.