RIO ? Depois de recuperar o trono dos 200m borboleta na noite da terça-feira, Michael Phelps usou as redes sociais para comemorar a vitória. Em Londres-2012, ele saíra frustrado ao deixar escapar o tricampeonato para o sul-africano Chad Le Clos. Agora, além de Atenas-2004 e Pequim-2008, o multicampeão guarda com carinho a medalha da Rio-2016 na prova que é uma de suas especialidades.
“Wow! Esta foi uma das [provas] que lembrarei para sempre… Eu queria tanto isso noite passada!”, escreveu o multicampeão, agora dono de 21 medalhas de ouro na natação olímpica. Phelps
Na postagem, usou uma hashtag para indicar o que seria a prova “mais dolorosa”. Até por isso, embora ostente tantas láureas, considera esta uma de suas maiores conquistas. A sensação ao fim do dia de competições era de missão cumprida.
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? Falei para o Bob (Bowman, seu treinador) que eu queria ganhar esses 200m (borboleta). Era a missão para essa noite e ela foi cumprida ? disse, ao reconhecer que este título se tornara para ele “uma obsessão”.
Na chegada da prova, as braçadas de Phelps já começavam a diminuir de ritmo por cansaço. Algumas raias depois, um japonês oferecia risco ao triunfo do americano. A torcida aplaudiu de pé o feito do maior vencedor da História olímpica, que bateu na raça inclusive o algoz sul-africano de 2012.
Phelps já havido se tornado o primeiro nadador a faturar uma prova individual com mais de 30 anos. Aos 31, ele carrega na bagagem, até agora, 25 medalhas ? três douradas só nas piscinas cariocas. Depois do ouro que tanta queria, ainda ajudou a equipe do revezamento 4×200 estilo livre a subir no ponto mais alto do pódio. Em pouco mais de uma hora, fez o que 145 países jamais conseguiram nos Jogos.
