Cesar Cielo e Etiene Medeiros foram eleitos os melhores nadadores do Brasil na década no Troféu Best Swimming, premiação realizada pelo site de mesmo nome, focado em esportes aquáticos. A dupla foi escolhida por um painel de profissionais que reúne jornalistas, especialistas e ex-atletas olímpicos, que votaram em 23 categorias.
Apesar de ter alcançado os maiores feitos da carreira na década passada, como o ouro olímpico de 2008 nos 50 metros livre, em Pequim (China), Cielo foi reconhecido pelo bronze obtido nos Jogos de Londres (Reino Unido), em 2012, na mesma prova, e pelas quatro vezes em que esteve no topo do pódio nos Mundiais de Barcelona (Espanha), Kazan (Rússia), nos 50m livre e 50m borboleta, além da prata na edição de Budapeste (Hungria) no revezamento 4x100m livre. Além dele, também foram citados na votação Thiago Pereira (prata nos 400m medley em Londres e recordista de medalhas em Jogos Pan-Americanos) e Bruno Fratus (dono de três medalhas de prata e uma de bronze em Mundiais).
No feminino, Etiene superou a concorrência da também pernambucana Joanna Maranhão. Em 2017, a nadadora se tornou a primeira brasileira campeã mundial, com a medalha de ouro nos 50m costas em Budapeste. Entre 2014 e 2016, ela já havia vencido a mesma prova nos Mundiais de piscina curta (25 metros) em Doha (Catar) e Windsor (Canadá). No Pan de Lima (Peru), a nadadora se sagrou bicampeã dos 100m costas, disputa que ganhou pela primeira vez quatro anos antes, em Toronto (Canadá).
“Após um ano tão difícil, de incertezas em meio à pandemia, com o adiamento dos Jogos de Tóquio [Japão], é muito gratificante ser eleita como a melhor nadadora do país na década. Agradeço muito pela escolha, com grande motivação para iniciar este novo ano”, celebrou Etiene, em comunicado à imprensa.
Na categoria paralímpica, Daniel Dias foi escolhido por unanimidade entre os homens, graças às 15 medalhas (dez de ouro) obtidas nos Jogos de Londres e Rio 2016, além das 25 vezes em que subiu no topo do pódio em Mundiais. A ganhadora no feminino foi Joana Neves, duas vezes campeã mundial e dona de quatro medalhas paralímpicas na década. Além da potiguar, também foram votadas Edênia Garcia, Susana Schnarndorf e Maria Carolina Santiago.