Matelândia

Capoeira: cresce projeto social que atende mais de 150 pessoas

Capoeira: cresce projeto social que atende mais de 150 pessoas

Matelândia e Paraná - Matelândia – A capoeira, reconhecida como patrimônio cultural da humanidade, vem conquistando espaço em Matelândia graças ao trabalho de um projeto social que alia esporte, cultura e inclusão. Desenvolvido pela Confraria Cultural e Esportiva de Capoeira, com apoio da Casa da Cultura e da Secretaria Municipal de Educação e Cultura, a iniciativa atende diferentes públicos e já soma mais de 150 participantes.

As atividades são conduzidas pelo mestre Valdecir Costa, que há cinco anos levou a capoeira para Matelândia. Experiente na modalidade, com trajetória iniciada em Foz do Iguaçu, ele coordena um trabalho que vai além do esporte: promove inclusão, disciplina e resgate cultural. “Cheguei aqui e ainda não havia capoeira. Já tenho uma história grande, sou mestre antigo e agora sigo em Matelândia nessa caminhada”, conta.

Inclusão e Diversidade na Capoeira

Inclusão

O projeto não tem fronteiras e a atuação é diversificada. Na Apae local, são atendidas cerca de 60 crianças, que encontram na capoeira uma oportunidade de lazer, movimento e integração. No assentamento Chico Mendes, também em Matelândia, participam 56 pessoas, entre crianças e adultos. Já no distrito de Agrocafeeira, as aulas reúnem outras 35 pessoas, na extensão da Casa da Cultura e na sala multiuso anexa à Escola Municipal Dom Bosco.

Competição e o Futuro da Capoeira em Matelândia

Novos horizontes

Além do trabalho social, os alunos têm a chance de vivenciar o espírito competitivo da capoeira. No próximo dia 13, Matelândia estará representada em Medianeira, em um campeonato que reunirá capoeiristas das duas cidades. “Lá tem um aluno meu que hoje é professor de capoeira e também desenvolve um projeto social. Será uma troca de experiências importante para os praticantes”, explica Valdecir.

O mestre ressalta que, embora seja relativamente recente em Matelândia, a capoeira tem encontrado boa receptividade. “É um esporte que está sendo bem aceito em todo o Brasil e aqui começa a ganhar força. Aos poucos, vamos mostrando para a comunidade que a capoeira é cultura, é arte e é também inclusão”, reforça.