Descubra as novas regras de matrículas para 2026 com o Segea. Ampliação do sistema traz benefícios para escolas estaduais e municipais - Foto: Lucas Fermin/SEED
Descubra as novas regras de matrículas para 2026 com o Segea. Ampliação do sistema traz benefícios para escolas estaduais e municipais - Foto: Lucas Fermin/SEED

Paraná - O Sistema Estadual de Georreferenciamento de Escolas e Alunos (Segea), usado desde 2004 para organizar matrículas da rede estadual do Paraná, será ampliado no processo de matrículas de 2026. A tecnologia, que define áreas de abrangência, prioriza proximidade e distribui estudantes conforme a capacidade das escolas, passará a ser utilizada também pelas redes municipais de São José dos Pinhais, Araucária, Pinhais, Colombo, Fazenda Rio Grande e Cascavel.

Esses municípios participaram de um projeto-piloto em 2025 e agora terão acesso ao Segea para gestão de vagas na educação infantil e no ensino fundamental I, ampliando a integração entre rede municipal e estadual. Desenvolvido pela Celepar e operado pela Secretaria de Estado da Educação (Seed), o sistema utiliza dados de GPS e uma base de endereços residenciais compartilhada com Copel e Sanepar, permitindo mapeamento preciso de escolas e famílias e garantindo matrículas mais transparentes e racionais.

Expansão do Segea e Investimentos na Educação Paranaense

A expansão do Segea faz parte de um pacote de R$ 235,3 milhões em investimentos na educação paranaense. “Nosso objetivo é garantir aprendizado contínuo e de qualidade desde a creche até o ensino médio, com um padrão unificado em todo o Paraná”, afirma o secretário Roni Miranda. O coordenador de Planejamento de Obras Escolares da Seed, Valter Miguel Claro da Silva, destaca que o sistema também apoia decisões sobre construção e ampliação de escolas com base nos dados georreferenciados e nas projeções populacionais.

O Segea já trouxe resultados positivos: entre 2014 e 2024, a taxa de abandono escolar nos anos finais do ensino fundamental caiu de 2,7% para 0,2% e no ensino médio de 6,8% para 1,3%. Estudos internacionais mostram que o georreferenciamento reduz deslocamentos, melhora o bem-estar dos alunos e favorece o aprendizado. Com a adoção pelos municípios, o sistema permitirá planejamento territorial mais eficiente e uma integração robusta entre bases de dados estaduais e municipais, fortalecendo a expansão e a adequação da infraestrutura escolar.

Fonte: AEN