
A reunião ocorreu na penitenciária, onde o ex-líder do partido Vontade Popular cumpre uma sentença de 14 anos por associação para cometer crimes, rebelião e danos a propriedades públicas. Ela foi interpretada como um gesto de boa vontade do governo em relação ao espanhol. Zapatero atua como mediador na crise entre o governo e a oposição, junto com os ex-presidentes Martín Torrijos, do Panamá, e Leonel Fernández, da República Dominicana, além da Unasul. Antes dele, políticos de vários países, incluindo Brasil, já haviam tentado visitar López.
? O governo não impôs nenhuma restrição de tempo e eles puderam conversar sozinhos ? disse uma fonte próxima a Zapatero ao jornal ?El Mundo?, acrescentando que a reunião durou duas horas e meia.
Segundo outras fontes, Jorge Rodríguez, ex-vice-presidente da Venezuela e atual prefeito de Libertador (centro-oeste de Caracas), também participou do encontro.
López foi acusado de estimular as manifestações ocorridas no ano passado na Venezuela e é considerado um prisioneiro político por vários organismos internacionais. Segundo fontes ligadas a Zapatero, o líder da Vontade Popular está ?muito forte física e psicologicamente?.