São Paulo – A recessão no Brasil deve se aprofundar este ano e o PIB (Produto Interno Bruto) do País deve encolher 4%, afirma o IIF (Instituto Internacional de Finanças), formado pelos 500 maiores bancos e instituições financeiras do mundo, com sede em Washington. O desempenho do Brasil este ano só deve perder na economia mundial para a Venezuela, que deve ter contração de 10%, de acordo com relatório do IIF. A Rússia, outro país em recessão, deve encolher 1,5%.
Com a presidente Dilma Rousseff lutando pela sobrevivência, duvidamos da capacidade do atual governo conseguir uma reviravolta, afirma o economista do IIF para América Latina, Ramón Aracena, no relatório.
A economia permanece imersa em uma profunda e prolongada recessão, afirma o IIF.
Reconquistar a confiança de empresários e consumidores é uma precondição para conseguir melhrar a atividade.
A melhora dos níveis de confiança, que estão em patamares historicamente baixos, vai precisar de uma correção coerente na política macroeconômica e avanços em reformas de longo prazo que vêm sendo há anos adiadas, como a reforma da Previdência e a tributária. Mas, em meio ao processo de impeachment e às dificuldades do Planalto no Congresso, o IIF não vê a capacidade de Dilma mudar a economia.