
A complementação pode ser feita nos pufes da firma. Para cada 20 noites que o empregado dorme sete horas ou mais, a empresa paga US$ 25. O montante é limitado a US$ 300 por ano. Com o dólar a cerca de R$ 3,3, um empregado poderia receber até R$ 990 por ano.
O ?turno do travesseiro? pode ser registrado pelos funcionários ? a empresa aposta na honestidade deles ? ou acompanhado por meio de equipamentos específicos.
O sistema envolveu 12 mil dos 25 mil trabalhadores da firma no ano passado.
A iniciativa da seguradora se apoia em estudos como o publicado recentemente pela Harvard Medical School, no qual 96% dos altos executivos entrevistados admitiram esgotamente em algum nível. Um terço deles descreveu suas condições como extremas. O trabalho sugere que devido à pressão constante para ficar disponível 24 horas por dia sete dias por semana, as pessoas estão deixando de dormir. Só que isso é ruim para a saúde e para os negócios.
Nos Estados Unidos, o Instituto Nacional de Saúde recomenda que os adultos durmam entre sete e oito horas por noite para evitar os efeitos negativos da privação de sono, que pode levar a problemas de saúde crônicos e afetar a capacidade de pensar, reagir, trabalhar e aprender. Daí que a ?Harvard Business Review? recomenda às empresas que encoragem suas equipes a terem boas noites de sono, com programas de aprendizado sobre a importância do descanso, avaliações e recompensas para quem se dá bem com o travesseiro.