São Paulo – Em meio a um surto de sarampo e com a previsão de alta nos casos de febre amarela no próximo verão, o Ministério da Saúde deverá reduzir em R$ 393,7 milhões as despesas com compra e distribuição de vacinas em 2020. A proposta de corte está no projeto de lei orçamentária enviado pelo governo federal ao Congresso no fim de agosto.
O governo pretende gastar cerca de R$ 4,9 bilhões ano que vem com “aquisição e distribuição de imunobiológicos para prevenção e controle de doenças”. O valor é 7% menor do que o previsto para este ano (R$ 5,3 bilhões).
Do montante estimado para 2020, cerca de R$ 1,4 bilhão ainda terá liberação condicionada à aprovação legislativa extraordinária. O governo federal compra os imunizantes de laboratórios públicos e privados, a depender do tipo de vacina e da demanda.
O Ministério da Saúde assegurou “que não faltarão recursos para a aquisição de vacinas” e destacou que o orçamento total da pasta será de R$ 134,8 bilhões. Esse montante é R$ 5,2 bilhões superior à proposta de 2019, o que, segundo o ministério, “demonstra, dentro de um projeto de austeridade fiscal, a prioridade para a área da saúde”.
Paraná registra chikungunya
O Informa Técnico semanal divulgado ontem pelas coordenadorias de Vigilância Ambiental e de Vigilância Epidemiológica da Secretaria da Saúde do Paraná confirma o primeiro caso de chikungunya do período, que começou a ser monitorado a partir de 28 de julho de 2019.
O caso é “importado” e o local provável de infecção foi em Alagoas. A pessoa que contraiu chikungunya reside em Araucária; é uma mulher, de 55 anos. Ela já foi medicada e passa bem.
A dengue já tem 354 casos confirmados neste novo período epidemiológico, aumento de 37,7% em uma semana.
A doença está presente em 79 municípios. As Regionais com mais ocorrências são: Maringá, Foz do Iguaçu, Paranavaí, Cornélio Procópio, Londrina, Umuarama e Campo Mourão.