Cotidiano

Rodovia PR-585.Más condições deixam condutores em perigo

Quem precisa diariamente rodar pela PR-585 sente o perigos da pista mal conservada, cheia de deformidades e buracos

Condutores reclamam de excesso de buracos e da falta de acostamento em boa parte do trecho - Foto:Divulgação
Condutores reclamam de excesso de buracos e da falta de acostamento em boa parte do trecho - Foto:Divulgação

São Pedro do Iguaçu – Quem precisa diariamente rodar pela PR-585, que liga os municípios de Toledo, São Pedro do Iguaçu, Vera Cruz do Oeste até o entroncamento com a BR-277, sente o perigos da pista mal conservada, cheia de deformidades e buracos.

Um grupo de moradores daquele entorno enviou a reclamação ao Jornal O Paraná e disse que é inadmissível que “o recape que já foi licitado duas vezes” ainda não tenha sido feito: “A empresa não cumpre o contrato. Faço o trecho todos os dias e está praticamente intrafegável. Estamos sofrendo. Nossa região é altamente produtiva com relação ao agronegócio e ainda assim temos que passar por situações como essas”, reclamam.

Eles denunciam os riscos: “A todo tempo tem gente parada com pneu furado ou estourado e não tem acostamento na maior parte da rodovia”.

Ao que tudo indica, esse sofrimento pode acabar, só não se sabe exatamente quando.

O DER-PR (Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná) informou que a rodovia está inserida no programa Cremep (Conservação e Recuperação Descontínua com Melhoria do Estado do Pavimento) no Lote 12, que compreende diversas rodovias, cujas atividades, de forma resumida, são tapa-buracos (remendos superficiais e profundos), reperfilagem e microrrevestimento.

“Tais serviços são realizados em uma ordem de acordo com as prioridades de cada rodovia. No momento os trabalhos estão sendo realizados na PR-182 sentido a Toledo [de Palotina] e, após a conclusão, serão iniciados os serviços na PR-585”, respondeu o DER, mas sem estipular datas para que isso ocorra.

O valor do contrato referente ao Lote 12 é de pouco mais de R$ 45,2 milhões e a empresa contratada, a Compasa do Brasil, tem a responsabilidade de realizar obras durante três anos, encerrando seu contrato em junho de 2021.

Não houve liberação total dos recursos. Aliás, segundo o DER, os repasses financeiros à empresa só ocorrem após medição, realização dos serviços e aprovação do órgão.

Reportagem:Juliet Manfrin