
De acordo com o MPF, a polícia concluiu que os candidatos tiveram acesso à “frase-código” da prova rosa, o que permitia que, mesmo que eles pegassem prova de outra cor durante o exame, conseguiriam responder o cartão-resposta de forma correta, já que é a frase-código que define qual é a cor da prova que o candidato está fazendo.
Quanto à prova de redação, a perícia da PF identificou que os candidatos presos iniciaram pesquisas no Google sobre o tema da redação a partir de 9h38 do dia 6 de novembro, indicando que tiveram acesso ao tema antes do início da aplicação das provas.
Neste dia, 6 de novembro, candidatos foram presos no Ceará e no Amapá flagrados com o tema da redação. Na capital cearense, a polícia encontrou no bolso de um homem de 34 anos o tema e o texto da redação já pronto para ser transcrito. No celular dele, havia ainda o gabarito completo. Este homem também usou um ponto eletrônico na sala do exame.
Já em Macapá, outro homem, de 31 anos, foi preso após de deixar o local de prova em uma faculdade no Centro. Ele confessou que já sabia o tema da redação e, com ele, foi encontrado um texto com o assunto “intolerância religiosa”.