
Antes de ser reestatizada pelo governo do presidente Néstor Kirchner (2003-2007), a empresa tinha dívidas milionárias com privados e, também, com o Estado. Em meados do ano passado, quando Macri já era presidente, essa dívida foi renegociada, de acordo com o promotor, favorecendo amplamente o grupo Socma. Segundo informações publicadas pela imprensa local, o Estado teria aceito receber apenas 2% do montante total da dívida acumulada pela empresa no passado.
O caso está em mãos do juiz Ariel Lijo e as investigações começarão nos próximos dias. A denúncia foi apresentada por um partido ligado ao kirchnerismo e, paralelamente, por um advogado independente.
O chefe de Gabinete, Marcos Peña, informou nesta terça que a Casa Rosada solicitará uma auditoria sobre o acordo entre o grupo Socma e o Estado à Auditoria Geral da Nação.
? Queremos evitar qualquer tipo de dúvida sobre a possibilidade de um conflito de interesses, que nós acreditamos que não existiu ? declarou o chefe de Gabinete do governo Macri.