
Criado em 1981, os Titãs, um dos mais relevantes grupos de rock do Brasil, tinham uma inusitada formação com nove integrantes, seis deles se revezando no posto de vocalista: Arnaldo Antunes, Branco Mello, Ciro Pessoa, Sérgio Britto, Nando Reis e Paulo Miklos. O baterista André Jung e os guitarristas Marcelo Fromer e Tony Bellotto completavam o time.
Ao longo da estrada, Ciro Pessoa, André Jung, Arnaldo Antunes, Marcelo Fromer, Nando Reis, Charles Gavin ? que tinha substituído Jung ? e, agora, Paulo Miklos se despediram.
“Branco Mello, Sérgio Britto e Tony Bellotto prosseguem como Titãs, com o apoio da gravadora Som Livre e de seu imenso público, honrando compromissos asssumidos e outros que venham a surgir, fazendo shows com as canções que imortalizaram o grupo e criando novas músicas e projetos”, diz o comunicado.
Em 2014, “Nheengatu”, 14º disco de estúdio dos Titãs, foi considerado um dos melhores álbuns daquele ano pelo GLOBO. A banda lançou uma versão ao vivo no ano passado.
No último sábado, os Titãs se apresentaram no Circo Voador pela turnê de “Nheengatu”, naquele que se torna agora o último show de Miklos pela banda.
JURADO DO ‘X FACTOR’ E CHET BAKER NO TEATRO
Paulo Miklos alegou que deseja se de dedicar a projetos pessoais ao deixar os Titãs. Na semana passada, ele foi confirmado como um dos jurados da versão brasileira do “X Factor”, que já tinha o produtor Rick Bonadio no time. O programa, transmitido pela Band, será apresentado por Fernanda Paes Leme, e tem estreia marcada para agosto.
Ao mesmo tempo, ele está em turnê com a peça “Chet Baker, apenas um sopro”, em que interpreta o famoso trompetista e cantor de jazz americano. Depois de temporada em São Paulo, a montagem estreia nesta quinta-feira no CCBB de Belo Horizonte, onde terá dez apresentações, entre 14 e 25 de julho.
Miklos aparece ainda no cinema, onde volta a interpretar o vilão Gonzales em “Carrosel 2 – O sumiço de Maria Joaquina”. O filme estreia na próxima quinta-feira.
