
Durante três anos, seus responsáveis tentaram lutar contra o furto massivo de papel com sistemas de reconhecimento de digitais e sensores a laser, até que decidiram recorrer ao escaneamento facial no fim de semana.
“Bem vindo! Por favor, avance até a zona de reconhecimento”, diz uma voz robótica na entrada dos banheiros, usados em sua maioria por pessoas idosas que vão ao parque para fazer exercícios.
Assim que uma pessoa se posiciona em um quadrado amarelo pintado no chão e visualiza o rosto refletido em uma tela, a máquina distribui 60 centímetros de papel higiênico ? nem um a mais, nem a menos.

? Está tudo certo desde que nos dêem papel suficiente ? opinou Pu Meilang, de 68 anos, que passeia muitas vezes pelo parque.
Outros, porém, estranharam.
? A princípio é esquisito ? reconheceu Lei Zhenshan, responsável pelo marketing da empresa Shoulian, que fabrica a máquina distribuidora de papel. ? Mas nos demos conta que o nível de desperdício era bastante grave e decidimos adotar uma estratégia tecnológica para corrigir o comportamento das pessoas.