Cotidiano

Lava-Jato: Ministério da Transparência mantém empresa como inidônea

BRASÍLIA ? O Ministério da Transparência, Fiscalização e Controle manteve a empresa Skansa Brasil, de origem sueca, na lista de inidôneas, que não podem contratar com a Administração Pública. A companhia é uma das envolvidas na Operação Lava-Jato, que apura o chamado clube do cartel, em torno do qual empreiteiras se articulavam para fraudar licitações, com pagamento de propina a agentes públicos e políticos.

A Skansa foi declarada inidônea em 9 de junho deste ano. Com a punição, a empresa ficou proibida de celebrar contratos com a Administração Pública por no mínimo dois anos. Um recurso foi apresentado. Mas o Ministério da Transparência decidiu manter a sanção imposta.

Ao incluiu a Skansa na lista de inidôneas, em junho, o Ministério da Transparência afirmou que ficou ?demonstrando que a construtora efetuou o pagamento de propinas no valor de R$ 3 milhões a agentes públicos, com a finalidade de firmar um contrato de mais de R$ 1,3 bi com a Petrobras?. A obra seria a ampliação do Termina de Cabiúnas, no Rio de Janeiro, segundo a pasta.