Profissionais da Divisão de Medicina do Trabalho e do Corpo de Bombeiros da Itaipu Binacional participaram, nos dias 9 e 10 de dezembro, de um treinamento imersivo em atendimento pré-hospitalar de trauma grave (PHTLS). Considerado padrão no segmento e com certificação internacional, o curso contou também com a participação de socorristas terceirizados e soldados do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar de Foz do Iguaçu.
Capacitação
Desenvolvido pela National Association of Emergency Medical Technicians (NAEMT), dos Estados Unidos, o PHTLS foca em atividades práticas, como resgate de vítimas de acidentes, quedas, queimaduras, explosões e choques elétricos. A capacitação foi aplicada pelo Núcleo de Ensino em Saúde e Emergência de Sergipe (Neses) e teve carga horária de 16 horas.
Além disso, Fabrício Oliveira, diretor administrativo do Neses, destacou o uso de manequins vivos para simular as vítimas como um diferencial do curso. “Esse treinamento visa aumentar a qualidade do atendimento pré-hospitalar, reduzindo significativamente as sequelas nos pacientes quando seguidos os padrões do PHTLS”, afirmou. A certificação obtida é válida por quatro anos e reconhecida internacionalmente.
Grazieli Loise Pereira Hoppe, coordenadora da atividade na Itaipu, ressaltou que a inclusão de profissionais de outros órgãos, como o Corpo de Bombeiros Militar do Paraná, ajuda a disseminar o conhecimento dentro e fora da empresa, beneficiando a sociedade. No total, 18 pessoas, entre médicos, enfermeiros e outros profissionais de saúde, receberam o treinamento.
Objetivo das atividades
Entretanto, as atividades práticas, com foco em intervenções rápidas e eficazes, permitiram simular atendimentos com realismo, seguindo o princípio de evitar perda de tempo no local do acidente e minimizando danos ao traumatizado. “O PHTLS preconiza ações objetivas para reduzir sequelas no paciente”, explicou Grazieli.
Renato Augusto Depra, ex-bombeiro militar e integrante da Divisão de Segurança da Central da Itaipu, aprovou o curso. “A parte teórica nos atualizou, mas foi a prática que realmente vai contribuir para nosso trabalho. A atenção à fisiologia da vítima foi um dos grandes diferenciais“, afirmou.
Por fim, Renan Moreira, bombeiro militar e socorrista, destacou a troca de experiências como um ponto positivo. “Apesar de sermos de áreas diferentes, estamos sendo tratados da mesma forma, o que facilita a troca de conhecimento”, comentou.
Fonte: Itaipu Binacional