Cascavel – Há dois anos o helicóptero aeromédico do Consamu (Consórcio Intermunicipal do Samu Oeste) cedido pelo Governo do Estado já fez 592 atendimentos. Em 2014 foram 265 e em 2015, 288, aumento de 9%. Neste ano, já são 39, ou seja, média de mais de um por dia.
De acordo com o médico e diretor-técnico do Consamu, Rodrigo Nicácio, os atendimentos em 24 meses só ficam atrás do trabalho do Agrupamento Águia da Polícia Militar de São Paulo.
Atendemos cerca de 200 cidades. Contamos com um piloto, um médico e uma enfermeira. Estamos em destaque nacional, explica.
Entre os procedimentos de maior frequência estão: vítimas de eventos cardiovasculares, infartos ou AVC (Acidente Vascular Cerebral) e em casos graves que necessitam de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) em outras cidades com vagas ofertadas pela Central de Leitos.
Em seguida estão os transportes de recém-nascidos, prematuros ou bebês que precisam de suporte especializado. Depois são as vítimas de queimaduras às alas de queimados de Curitiba ou Londrina e as vítimas de acidentes de trânsito que precisam de leitos na abrangência da 10ª (Cascavel) e da 20ª (Toledo) Regionais de Saúde.
É importante ressaltar que não tivemos nenhum óbito durante o transporte de todos os pacientes que entraram na aeronave, ressalta Nicácio.
Desde o início, foram 1.250 horas de voo. Por mês são gastos cerca de R$ 300 mil custeados pelo Estado à empresa contratada por licitação Nesse valor está inclusa a manutenção da tripulação – piloto e mecânico -, manutenção, combustível o espaço no aeroporto no qual a aeronova fica estacionada quando não está em procedimento.
(Com informações de Eliane Alexandrino)