Envolvidas diretamente na luta pelo reconhecimento do Paraná como área livre sem vacinação, entidades do oeste comemoraram a certificação. “A mudança do status sanitário trará inúmeras novas possibilidades ao Estado, principalmente ao setor pecuário. Novos mercados serão abertos, e alguns há muito ambicionados, para a proteína paranaense”, afirma o presidente Caciopar (da Coordenadoria das Associações Comerciais e Empresariais do Oeste do Paraná), Flavio Gotardo Furlan.
Há anos a Caciopar acompanha o assunto e, em parceria com o POD (Programa Oeste em Desenvolvimento), colocou a busca do reconhecimento da Organização Mundial de Saúde Animal como uma das prioridades estratégicas da região oeste, que será uma das principais beneficiadas com o anúncio.
O trabalho para eliminar riscos da doença nos plantéis envolveu inúmeras entidades e profissionais com a liderança da Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento e da Adapar (Agência de Desenvolvimento Agropecuário do Paraná).
“Inúmeras medidas foram adotadas e diversos procedimentos precisaram ser rigorosamente observados por anos, além da necessidade de grandes somas em investimento”, segundo Furlan, reconhecendo o planejamento, o trabalho, o esforço e a dedicação de todos que, de uma forma ou outra, estiveram envolvidos com esse projeto.
O segundo vice-presidente do POD e diretor do Agronegócio da Caciopar, Elias José Zydek, ressalta que o reconhecimento de área livre da aftosa abre inúmeras janelas de oportunidades ao Paraná: “Estamos muito felizes, porque isso vai representar muito ao agronegócio e à pecuária de nosso Estado, injetando ainda mais recursos na economia”.