Curitiba – Em um momento em que a crise econômica faz com que o desemprego aumente em todo o Brasil, os investimentos do Governo do Paraná em 2016 vão priorizar obras e ações que garantam o bom nível de emprego registrado no Estado nos últimos anos. A afirmação é do deputado Luiz Claudio Romanelli, líder do governo na Alep (Assembleia Legislativa do Estado do Paraná), que volta do recesso nesta segunda-feira (1º).
Segundo Romanelli, que comandou a Secretaria do Trabalho entre 2011 e 2014, os R$ 7,8 bilhões previstos em investimentos estaduais para este ano vão constituir uma política contra o desaquecimento principalmente nas áreas da infraestrutura e da construção civil, onde devem se concentrar a maior parte das obras estaduais.
O importante é que as obras, além de melhorar a qualidade de vida das pessoas, terão um papel contra a recessão, a favor do emprego. O Paraná enfrenta a crise nacional, mas desde o ano passado está entre os estados que mais criam empregos e saiu na frente no enfrentamento da crise. O desafio para 2016 é avançar neste caminho, ressalta Romanelli.
Segundo ele, serão R$ 3,1 bilhões do Tesouro e outros R$ 4,7 das estatais.
São investimentos significativos em infraestrutura, logística, políticas sociais, programas habitacionais e nas áreas da educação e da saúde. E com uma grande vantagem: em um ano de crise, a prioridade será para aquelas obras que mais geram emprego, acrescenta.
Previdência complementar
Sobre a Assembleia Legislativa, Luiz Claudio Romanelli prevê que 2016 será mais um ano de debates acalorados.
Dentre outras coisas, analisaremos se será votada ou não a criação do Fundo de Previdência Complementar dos servidores, que é necessário e já foi adotado pelo governo federal e por outros estados. Para os servidores atuais e inativos, nada muda. A nova regra valerá apenas para novos editais de concursos que serão feitos, exemplifica, assinalando que a decisão de enviar ou não o projeto aos deputados será do governador Beto Richa.
Se o tema for encaminhado, ele assegura que antes da votação haverá amplo debate com o funcionalismo.