RIO ? A polarização que tomou conta da política brasileira nos últimos tempos tem causado muitas discussões entre parentes ? e as redes sociais potencializam tudo. Quem nunca se aborreceu ao ler uma publicação de um primo no Facebook ou a mensagem de um tio no Whatsapp que retire o primeiro like. O músico Kiko Zambianchi e sua filha Giovanna, como deve ser em todo núcleo familiar, tiveram uma saudável conversa sobre o fim do Ministério da Cultura. O inusitado é que o papo aconteceu em público, no site criado por Mark Zuckerberg.
O compositor, famoso por sucessos como “Rolam as pedras” e “Primeiros erros”, publicou na quarta-feira um texto apoiando a incorporação da Cultura pelo Ministério da Educação. A medida foi anunciada pelo governo interino de Michel Temer.
“Apesar de ser artista, confesso que prefiro que, no momento, os gastos do governo sejam minimizados ao máximo pra cobrir o rombo deixado pelo governo que caiu”, escreveu.
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Ele foi imediatamente apoiado por muito de seus seguidores. No entanto, Giovanna discordou do pai e publicou uma longa resposta.
“Não pai, não! O Minc é responsável por uma pequena parcela de gastos do governo, que não fará a devida diferença se for cortado. Aconteceu isso também quando sabe quem estava na presidência? Collor”, argumentou.
