Reportagem: Milena Lemes
Alberto Pompeu, conhecido em Cascavel como Beto Pompeu, é natural de Foz do Iguaçu e chegou à Cascavel ainda jovem, com 11 anos, em 1949. Na época, ele veio com os pais e com três irmãos, e os demais já residiam na cidade. “O que era para se tornar uma visita, se tornou permanente”, relembra o pioneiro.
E assim como o município de Cascavel, que amanhã (14) completa 68 anos, Pompeu está prestes a fazer aniversário, será na sexta-feira (15) que o pioneiro completará 82 anos.
Ele conta que imaginava que Cascavel crescia, mas não ao ponto que cresceu. “Nós imaginávamos e queríamos que Cascavel crescesse e se desenvolvesse, mas a surpresa foi muito grande em ver o quanto a cidade expandiu”.
Ele conta que quando chegou a Cascavel as escolas formavam até o quarto ano e quem tivesse o desejo e, condições financeiras, estudava em outras cidades, como Guarapuava ou Curitiba.
Beto é contador por formação e foi um dos primeiros professores do município. A carreira começou no Colégio Marista, mas ele também lecionou na antiga Fecivel e continuou na instituição quando ela passou a se chamar Unioeste (Universidade Estadual do Oeste do Paraná). Foram 40 anos de sala de aula.
Museu em casa
Beto Pompeu tem dentro de casa um museu com itens raros, como mapas que mostram Cascavel antes de se tornar município, mapas com a visão geral do Paraná em 1922, máquinas de escrever, câmeras fotográficas, telefones, aparelhos celulares, além de calculadoras, inclusive algumas calculadoras que foram usadas por ele durante os anos em que atuou como contador.
De acordo com Pompeu, alguns itens foram comprados por ele e outros ele ganhou de amigos.