A Defesa Civil em Cascavel alerta a população sobre os cuidados com abelhas no perímetro urbano, que tem recebido centenas de colmeias. Em 2020, foram recebidas 477 solicitações e, no ano passado, o número subiu para 890 pedidos para retiradas de abelhas, vespas e marimbondos. Nos primeiros 48 dias de 2022, foram 163 chamadas.
“O campo é o habitat natural das abelhas, porém as mesmas estão tendo dificuldades de encontrarem lavouras, troncos e árvores disponíveis para se abrigarem, se alimentarem e se sentirem seguras. Diversos fatores como as altas temperaturas irritam esses insetos fazendo com que eles se desloquem para a cidade em busca de vegetação para se alimentarem”, explica o coordenador da Defesa Civil, Marcio Ribeiro.
Segundo a Defesa Civil, 26% das ocorrências envolvendo abelhas com ferrão são enxames provisórios, que param nas residências urbanas para descansarem e encontrarem alimento e segurança. Em menos de 72 horas após o período de descanso, elas se retiram do local.
“Quando um enxame de abelha chega a uma residência existe um perigo que não pode ser aumentado. Normalmente elas chegam através de uma nuvem, o que é chamado de revoada e em torno de 50 minutos elas formam um cachopa para se fixarem. O momento mais perigo é desta revoada, quando isso ocorrer sigas as orientações”, explica Ribeiro.
Se alguém for picado uma abelha deve procurar atendimento médico.
O que deve ser feito:
– Deixar as abelhas concluírem o processo de instalação,
– Manter distancia,
– Fechar portas e janelas,
– prender animais domésticos como cachorros, gatos e passaros,
– acender luzes somente quando necessário,
O que não deve ser feito:
– Barulhos
– movimentação de pessoas e animais
– aplicar venenos,
– fazer fumaça,
– atear fogo,
– tentar captura-las e remove-las
– agredia-la com pedras e paus na tentativa de espanta-las
Secom