
Cascavel e Paraná - O valor de produção na PPM 2024 chegou à marca de R$ 132,8 bilhões, alta de 8,8% em relação ao ano anterior. Os produtos de origem animal levantados na pesquisa (leite de vaca, ovos de galinha e de codorna, mel, casulos-do-bicho-da-seda. ) atingiram R$ 121,1 bilhões, alta de 8,2% em relação a 2023, e os itens da aquicultura foram responsáveis por R$ 11,7 bilhões, aumento de 15,4%.
O efetivo bovino atingiu 238,2 milhões de cabeças em 2024, o segundo maior da série histórica iniciada em 1974, sendo superado apenas pelo total registrado em 2023. No ano, o Brasil alcançou recordes no abate de bovinos, suínos e frangos, de acordo com a Pesquisa Trimestral do Abate de Animais do IBGE, bem como das exportações de carnes in natura destas espécies, segundo resultados da Secretaria de Comércio Exterior – Secex, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.
Em relação a variação negativa em 0,2% no efetivo de bovinos de um ano para outro, a analista da PPM, Mariana Oliveira explica: “Nesse caso, a queda de bovinos, ocorreem função do ciclo pecuário. Há alguns anos o abate de fêmeas está elevado, em função dos preços do bezerro e da arroba, que desestimularam a retenção de fêmeas para reprodução, sendo assim era esperada uma redução no rebanho.”
A Pesquisa da Pecuária Municipal 2024, divulgada pelo IBGE, trouxe essas e outras informações sobre os efetivos, produtos de origem animal e a aquicultura no país, que também estão disponíveis na página da pesquisa no Portal do IBGE e no Sidra.
Municípios
Entre os municípios, São Félix do Xingu (Pará), segue na liderança entre os bovinos, com um rebanho estimado em 2,5 milhões de cabeças, o que representa 1,1% do total brasileiro. Na sequência, aparecem Corumbá (Mato Grosso do Sul), Porto Velho (Rondônia), Cáceres (Mato Grosso) e Marabá (Pará). Somados, esses cinco municípios respondem por 3,9% do rebanho bovino nacional, totalizando 9,2 milhões de animais.
A produção de leite atingiu novo recorde ao atingir 35,7 bilhões de litros, um aumento de 1,4% em relação ao ano anterior. Ao passo que a produção de leite subiu, o número de vacas ordenhadas decresceu. Foram contabilizadas 15,1 milhões de vacas ordenhadas, 2,8% a menos do que em 2023, sendo esse total de vacas ordenhadas o menor já registrado desde 1979.