Agronomia vive um momento histórico com a entrega de prêmios e homenagens no Paraná

O estado do Paraná é conhecido mundialmente como grande produtor de grãos e de proteína animal. Esse status não foi adquirido da noite para o dia. Custou muito suor e dedicação por parte dos agricultores, mas principalmente, de quem está na retaguarda para orientá-los sobre a importância da assistência técnica: o Engenheiro (a) Agrônomo (a).

Em reconhecimento a todos esses anos de avanço em pesquisa e difusão tecnológica, a FEAPR (Federação dos Engenheiros Agrônomos do Paraná) reuniu profissionais e convidados para a entrega do 1º Prêmio FEAPR de Agronomia. Na oportunidade, a federação aproveitou para homenagear os engenheiros agrônomos responsáveis por dar a sua parcela de contribuição como presidentes da federação. O evento foi prestigiado pelas entidades de classe da agronomia de todo o Estado, dia 9 de dezembro, no Mist Eventos, em Curitiba.

Os profissionais homenageados com o prêmio em suas respectivas categorias, foram: Engenheiro Agrônomo Francisco Terasawa (Pesquisa); Engenheiro Agrônomo Volnei Pauletti (Ensino); Engenheiro Agrônomo Luiz Pedro Massignani (Difusão de Tecnologia) e Engenheiro Agrônomo Daniel Roberto Galafassi (Relevantes Serviços em prol do agronegócio paranaense).

A FEAPR também aproveitou a ocasião para prestar homenagens aos seus ex-presidentes Ágide Meneguette (gestão 1978/1980); Manoel Marcio Chaves (gestão 2001/2005); Dionísio Luiz Pisa Gazziero (gestão 2005/2008); Florindo Dalberto (gestão 2008/2011); Luiz Antonio Corrêa Lucchesi (gestão 2011/2016); Ricardo Palma (gestão 2017/2018) e Clodomir Ascari (gestão 2019/2022).

Um dos idealizadores do Prêmio FEAPR de Agronomia, o presidente da federação, Engenheiro Agrônomo Cesar Davi Veronese, era só elogios para a primeira edição do evento, superando todas as expectativas iniciais e já planejando a próxima edição para o fim de 2024. “O mais interessante é que todos os profissionais premiados foram escolhidos pelas entidades de classe da agronomia, o mesmo ocorrendo com a votação”. Segundo ele, foi um grande encontro da agronomia do Paraná com a FEAPR cumprindo o seu papel de promover a valorização profissional envolvendo as 20 entidades de classe da agronomia do Paraná”.

Representando o Governo do Paraná, o secretário estadual da Agricultura e Abastecimento do Paraná, Norberto Ortigara, aplaudiu a iniciativa da FEAPR. “A federação tem uma longa e civilizada luta a favor do desenvolvimento. Temos orgulho da capacidade profissional dos Engenheiros Agrônomos, da sua grande e relevante contribuição ao progresso do Estado, especialmente no meio rural. É um time competente, bem organizado, bem conduzido e à frente do seu tempo e que nos ajuda de todas as formas, seja no ensino, na pesquisa agrícola, na orientação técnica, tanto pública como privada ou como empresário rural”, salienta. “Devemos muito à agronomia paranaense e aos seus profissionais. Para o Governo do Paraná, é um orgulho ter tantos profissionais colaborando nas mais diversas formas para o progresso do Paraná”.

A vice-presidente do CREA-PR (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná), Engenheira Agrônoma Sandra Cabel, diz que a FEAPR tem um papel fundamental para a profissão, trabalhando em parceria com entidades de classe, cooperativas, instituições de ensino, empresas privadas, setor público e governamental, evidenciando um protagonismo com relação às principais demandas do segmento.  ‘Meus parabéns, vida longa à FEAPR e viva a agronomia”.

Eleito na categoria Pesquisa, o Engenheiro Agrônomo Francisco Terasawa, parabenizou a atual diretoria da FEAPR pela instituição do prêmio, dando às entidades de classe da agronomia a autonomia de escolher os profissionais premiados. “Tive a oportunidade de rever os colegas que presidiram a federação, cuja dedicação aos assuntos agronômicos sempre foi parte de seus ideais de vida”. Ele considerou o prêmio “uma grata surpresa”. Ao longo de 60 anos, diz Francisco, foi possível dar uma contribuição efetiva para o Paraná, Brasil, América Latina e alguns países da África, com variedades que auxiliam economicamente os agricultores, gerando oportunidade e controle eficiente das enfermidades que acometem as culturas.