Policial

Candidato acusa esforço para inviabilizar aeroporto

Cascavel – Diante da polarização das pesquisas ao Senado, o advogado e economista Rodrigo Reis (PRTB) e a suplente Rafaela Pilagallo (PRTB) buscam no interior do Estado apoio para garantir uma das três vagas no Paraná. O candidato, sobrinho do ex-governador Nei Braga – durante a Ditadura Militar -, aposta que terá um ganho significativo de intenções de voto graças ao apoio do candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL) – até mesmo nos 12 segundos de propaganda eleitoral na televisão e no rádio, que, segundo ele, terão de ser “bem usados”, sem possibilidade de apresentação das propostas.

“Defendo a renovação política. Os três senadores paranaenses estão há mais de 30 anos em seus cargos e não resolvem os problemas do Estado. Não temos uma boa representatividade”.

Com críticas às medidas implantadas no Estado em relação ao pedágio, que retiraram obras importantes nas rodovias para reduzir a tarifa, Rodrigo responsabiliza seu adversário ao cargo Roberto Requião (MDB). “Defendo uma licitação nacional ou internacional. Temos um gargalo aqui, na região, uma dificuldade muito grande para escoar a produção”.

Ainda sobre infraestrutura, Rodrigo acusa parlamentares que representam Toledo de estar buscando manobras de inviabilizar o aeroporto de Cascavel. “Políticos de Toledo estão buscando maneiras de ampliar o aeroporto de Toledo para fechar o de Cascavel: isso é inaceitável. Temos que melhorar as condições do aeroporto de Cascavel. Tenho eleitores em Toledo, mas não concordo com isso”, diz Rodrigo.

O candidato leva em sua campanha o perfil polêmico de Bolsonaro: defende o fim das cotas raciais e universidade pública exclusivamente para quem estudou em escolas públicas. “Quem pagou escola particular que estude em universidade particular. Sou de direita radical: não é justo o que acontece. E também não importa se é branco, negro…”.

Rodrigo, que se diz contra qualquer reeleição na política, propõe a redução de cargos eletivos em todo o País e critica ainda os investimentos intensos no ensino superior, que deveriam ser concentrados no ensino fundamental.