Cotidiano

Empresários e deputados buscam liberação das obras do Shopping Catuaí

Grupo esteve em Porto Alegre, onde será julgada liminar que suspendeu as obras

Cascavel – Empresários ligados ao G8, grupo que reúne oito entidades de Cascavel, e os deputados estaduais Marcio Pacheco, André Bueno e Leonaldo Paranhos estiveram na terça-feira (8) em Porto Alegre (RS), onde será julgada nos próximos dias a liminar que impede a continuidade das obras do Shopping Catuaí, paralisadas por determinação da Justiça.

O grupo, formado pelo presidente da Acic (Associação Comercial e Industrial de Cascavel), Alci Rotta Júnior; presidente da Amic (Associação de Micro e Pequenas Empresas de Pequeno Porte do Oeste do Paraná), Jorge Santos; presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Subseção de Cascavel, Juliano Huck Murbach, visitou os três desembargadores federais que irão julgar o caso, Fernando Quadros da Silva, Ricardo Teixeira do Valle Pereira e Marga Inge Barth Tessler.

No fim de julho, a desembargadora federal Marga Inge Barth Tessler julgou procedente recurso impetrado pela AGDS (Associação Global de Desenvolvimento Sustentado) e concedeu uma liminar suspensiva a um termo de ajustamento de conduta que havia liberado a construção do empreendimento.

A AGDS é uma organização não governamental situada em São Bernardo do Campo (SP). A entidade alega que a sua região geográfica de interesse ambiental é alcançada pelo empreendimento. Conforme a AGDS, o shopping em funcionamento poderia vir a atingir a bacia hidrográfica do Paraná.

“O que fizemos foi mostrar para os juízes a importância do empreendimento para o desenvolvimento da nossa região. É importante destacar que todos querem que a obra aconteça e dentro das normas vigentes, inclusive o construtor. Então é preciso chegar a um consenso para que a obra seja finalizada”, defendeu André Bueno, logo após o encontro.

Para o presidente da Acic, Alci Rotta Júnior, a visita foi muito importante, pois demonstra um interesse de toda a sociedade.

“Viemos com todo o respeito que temos pela Justiça mostrar a importância desta obra para o desenvolvimento da região”.

A decisão da paralisação das obras é válida até o julgamento do mérito do recurso pela 3ª turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, o que ainda não tem data marcada.