RIO – Rosicleia Campos, treinadora da seleção brasileira feminina, disse que gostou. Ney Wilson, gestor de alto rendimento da Confederação Brasileira de Judô (CBJ), e Luiz Shinohara, técnico da seleção masculina, falaram que não tem chave mais fácil que a outra. Mas o fato é que a comissão técnica deixou ontem o sorteio das chaves do torneio olímpico com a certeza de que não será nada fácil superar as quatro medalhas (uma de ouro e três de bronze) conquistadas em Londres-2012.
O desafio de cada brasileiro na briga por medalha no judô
Na capital londrina, o judô brasileiro teve a sua melhor participação no megaevento. Este desempenho colocou o esporte como carro-chefe do Time Brasil na busca por medalhas no Rio-2016 e trouxe investimentos que permitiram à CBJ fazer uma preparação no ciclo olímpico nunca antes vista nos tatames do país, com direito a uma estrutura impecável de treinamento, intercâmbios e a formação de uma equipe multiprofissional para auxiliar os judocas.
? Não podemos reclamar. Fizemos o melhor ciclo da história. Nos deram tudo que pedimos. Agora, o frio na barriga aumenta porque a responsabilidade está toda com a gente. Não temos uma meta de medalha. Mas precisamos ir melhor do que em Londres ? disse Shinohara.