SÃO PAULO. A jornalista, empresária e advogada Pricila Menin, de 37 anos, aproveitou o Dia Internacional da Mulher e lançou nesta quarta-feira, em São Paulo, o seu terceiro livro, ?A mulher na política, uma história de conquistas?. A obra, fruto da conclusão do curso de Direito da Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU), faz um passeio pelas conquistas do público feminino e seu papel na política e na sociedade, desde a pré-história. O trabalho chega às livrarias até o próximo mês.
? Quis levantar a base histórica da mulher pelo mundo, como ela foi conquistando e perdendo espaços, seu empoderamento e interesse na política ? conta ela, autora também de ?Minutos de sabedoria da boa política?. Até o fim do ano, pretende ainda lançar ?Não caia na cilada da política do marqueteiro?.
Patrocinado pelo Partido da Mulher Brasileira (PMB), o livro lembra, em ordem cronológica, de momentos históricos, como a regulamentação do voto feminino em 1934 e as primeiras mulheres eleitas no país, entre elas Roseana Sarney, primeira governadora de um estado (Maranhão) em 1994, e Dilma Rousseff, presidente mulher eleita no país em 2010.
Pricila diz que aos 9 anos de idade, quando morou no Paraná, visitava casas de moradores em época eleitoral junto com professores da escola. Era um projeto onde se discutia a forma correta de votar. De volta a São Paulo, onde nasceu, estudou também Comunicação e Gastronomia e atuou na secretaria do Meio Ambiente de Osasco, além de associações, ONGs e partidos políticos, sempre lutando pela igualdade social e de gêneros.
Também neste Dia Internacional da Mulher, Pricila assumiu o diretório municipal do PMB em São Paulo e a vice-presidência estadual do partido, com anseio de ver mais mulheres na política. Chegou a se candidatar deputada estadual em 2014, mas não se elegeu. O machismo, aponta Pricila, ainda é grande no meio.
? Escuto coisas do tipo ?você falando parece mulher no corpo de homem?. Quer mais preconceito do que isso? ? questiona ela, para continuar:
? Falta mais motivação nas mulheres para entrar na política. A história delas é cheia de preconceitos. Se tivesse mais mulheres no Congresso, não tinha essa corrupção. Mulher é família. Mas isso vai mudar. A mulher quer fazer a diferença na política.