RIO? A maioria dos tapumes do trecho entre a Praça Quinze e o Museu Histórico Nacional, no Centro, deu lugar a bancos, canteiros de plantas e a melhor visualização dos prédios históricos do entorno. Na manhã deste sábado, o prefeito Eduardo Paes entregou o espaço, que é a terceira parte da Orla da Guanabara Prefeito Luiz Paulo Conde.
? Essa área junta a arquitetura do Rio com paisagens naturais, é um reencontro do Brasil com a sua história. Um programa imperdível. Queremos que os cariocas visitem, nós perdemos esse hábito de frequentar o Centro ? disse o prefeito.
Paes não falou em prazos para a entrega do Túnel da Via Expressa, responsável por um dos tapumes restantes na praça Quinze, mas afirmou que a obra estará pronta daqui a duas ou três semanas. Depois, será a vez dos trechos restantes da orla, entre o Primeiro Distrito Naval e a Bolsa de Valores.
O prefeito caminhou da Praça Quinze até à Marechal Âncora e parou para assisitir as apresentações culturais durante o percurso. Entre as elas, a de grupos como o afroreggae, dançarinos e artistas circenses. Pernas de pau e uma banda também circulavam pelo local.
A inauguração contou com a presença da víuva do ex-prefeito Luiz Paulo Conde, Rizza Conde. A orla que o homenageia irá interligar a Praça Quinze ao Armazém 8. O percurso terá 3,5 quilômetros e a integração de nove praças.
O inspetor Gabriel Rocha aproveitou para andar de skate na Praça Marechal Âncora, em frente ao restaurante Albamar.
? Ficou muito legal. Só acho que poderiam ter feito mais intervenções artísticas, que trouxessem mais estilo às praças ? disse.
Já a administradora de imóveis, Mônica Vasconcellos demonstrou preocupação com a segurança do local:
? Não gostei. Vai ser um espaço para os marginais porque não tem policiamento. Os bancos vão virar dormitório de moradores de rua ? afirmou.
Sobre a questão de segurança e policiamento, Paes disse esperar que a polícia atue no local:
? A prefeitura está cumprindo a sua parte, urbanizando, colocando luz. Nós confiamos na polícia para agir aqui e impedir que esse seja um espaço que espante as pessoas. E quanto mais gente temos no espaço, menos o problema de violência ? concluiu.