
Com a negativa, o criminoso, conforme o relato, respondeu que faria “faria um buraco na cara” do vereador. Segundo Bolsonaro, durante o momento de tensão, ele deu dinheiro ao assaltante, que fugiu em seguida.
” Raciocinei e por acaso tinha dinheiro no bolso traseiro da calça. Foi o tempo entre o apertar do gatilho e sua fuga com o referido! Deus mais uma vez, mas até quando?”, diz um trecho do texto.
Em janeiro deste ano, o vereador já havia passado por um episódio de violência no Rio. Na ocasião, ele estava em um táxi no Túnel Rebouças, durante um tiroteio que ocorreu no local. À época, criminosos assaltaram um motociclista, que ficou ferido.
? Meu táxi estava bem em frente às motos quando os assaltantes atiraram. Foram uns três disparos. Não sei como nenhum atingiu o carro ? contou o vereador, à época.
Em abril, o irmão de Carlos, o deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSC), denunciou à polícia que impediu um assalto e trocou tiros com bandidos, na Avenida das Américas, na Barra, Zona Oeste do Rio. O parlamentar, na ocasião, disse que estava em um Honda Civic com seu segurança quando ladrões abordaram um carro à frente, parado em um sinal. Após o confronto, os criminosos, que pilotavam motocicletas, fugiram.
O para-brisa do Honda Civic foi perfurado por disparos efetuados pelo próprio deputado, que sacou uma pistola calibre 380. Ele afirmou ter porte de arma. Flávio Bolsonaro e seu segurança não foram baleados, mas o parlamentar disse que feriu um dos criminosos.
? Meu segurança desceu para impedir o assalto e um dos bandidos sacou uma arma para atirar nele. Na mesma hora, peguei minha pistola e disparei de dentro do carro mesmo. Sei que pelo menos um tiro pegou em um dos assaltantes. Ainda tentamos ir atrás dos bandidos, mas eles conseguiram escapar ? afirmou Flavio, na ocasião.