RIO O grupo Kering, que administra a Saint Laurent, foi condenado pelo Tribunal de Paris a pagar cerca de R$ 215 milhões ao ex-diretor criativo da grife, Hedi Slimane. O designer entrou com um processo contra a empresa pelo não cumprimento das cláusulas de recisão contratual.
Segundo o contrato entre Slimane e a Kering, em caso de rompimento, o estilista ficaria “na geladeira” por um ano, ou seja, ele não poderia trabalhar em marcas que fizessem concorrência com a Saint Laurent ou criar sua própria grife. Em contrapartida, o grupo pagaria um espécie de indenização mensal ao ex-funcionário.
No entanto, o acordo não funcionou como deveria. O conglomerado alega que liberou o estilista do cumprimento da cláusula, mas Hedi nega que o termo tenha sido desfeito e pede que essa obrigação seja cumprida.
Nesta quinta-feira, o grupo Kering anunciou que vai recorrer da decisão.
Hoje que comanda a criação da Saint Laurente é o belga Anthony Vaccarello que assumiu a maison em abril, pouco depois da saíde de Hedi Slimane.