RIO – Maior delegação do Brasil nos Jogos, um dos maiores orçamentos entre os
esportes olímpicos, o atletismo nacional diminui de tamanho quando se fala em
chances de medalha. São poucas entre os 67 inscritos no esporte, mas uma delas
estará em ação hoje: Caio Bonfim foi 6º colocado na marcha atlética (20km) no
Mundial de Pequim-2015 e, se estiver num bom dia, pode aspirar ao pódio. A
prova, aberta ao público, terá largada às 14h30m, no Pontal, Zona Oeste do
Rio.
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Além de Caio, o rol de brasileiros com chance de pódio não é extenso. Fabiana
Murer, no salto com vara, fez este ano sua melhor marca na carreira (4,87m) e é
a principal atleta do país. Sua final acontecerá no dia 19, à noite.
Atletismo 12/08Também no salto com vara, Thiago Braz é outra aposta concreta. Ele também fez
a melhor marca pessoal este ano (5,90m), o que lhe rendeu o quarto lugar no
ranking mundial. Augusto Dutra chegou à final do Mundial no salto com vara ano
passado, mas dificilmente repetirá o resultado.
Além deles, há Wagner Domingos, no lançamento de martelo. Ele quebrou este
ano o recorde sul-americano (78,63m), marca que o deixou em quarto no ranking da
temporada.
Num cenário extremamente otimista, o revezamento 4x100m feminino pode chegar
a uma final com chances.
A Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) tem receitas de R$ 26 milhões
em 2016. A maior parte (R$ 16 milhões) vem do patrocínio da Caixa. O programa
Bolsa-Medalha (R$ 6 milhões) e os recursos vindo da Lei Piva (R$ 4 milhões)
completam. Segundo a CBAt, 60% de toda a receita são direcionados para
atividades de pista, como treinos, competições e pagamentos a atletas e
técnicos.