Cascavel – O acúmulo de contas deixadas pela gestão passada, somado ao grande volume de ações trabalhistas que resultam em mais de R$ 2 milhões em pendências, ameaçam o futuro da Cettrans (Companhia de Engenharia de Trânsito de Cascavel). O assunto foi debatido ontem na Escola de Governo.
O prefeito Leonaldo Paranhos já se manifestou sobre a possibilidade de fechamento da Companhia no próximo mês diante da situação apresentada. No fim do ano passado, a Conta Trânsito da empresa fechou no vermelho, com déficit de R$ 659.65132. No mês de janeiro, o resultado voltou a ser negativo, com pendência bancária de mais R$ 115.562,21.
O fator mais preocupante ainda é por conta de 130 ações trabalhistas em andamento estimadas em R$ 1,5 milhão. O novo presidente da Cettrans, Alsir Pelissaro, iniciou a gestão buscando sanar pendências e tem como principal desafio reduzir o montante perante o judiciário. “Sofremos com ações trabalhistas e temos um custo alto para respondermos ao Tribunal de Justiça. Já ganhamos algumas ações e em alguns casos o juiz baixou a dívida”, cita.
Pelissaro esclareu ontem, durante a Escola de Governo que tratou da situação da Cettrans, que um estudo aprofundado é realizado pela equipe jurídica a fim de que as despesas judiciárias sejam reduzidas. “Há um trabalho para que as ações e os cálculos sejam revistos. O intuito é de que o volume seja reduzido para menos de R$ 1 milhão”.
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Se mesmo com todos os esforços o objetivo de economia não for atingido, o funcionamento da Cettrans pode ser interrompido. “Após o estudo, um relatório será apresentado ao prefeito que então terá uma definição, mas se o judiciário continuar condenado a Companhia certamente ficará difícil a sobrevivência”, esclarece Pelissaro.
