Nas arquibancadas da Arena Condá, um trio de amigos haitianos se emociona enquanto acompanha o funeral das vítimas do acidente aéreo com o avião da Chapecoense.
HOMENAGEM: Torcedores formam filas na Arena Condá para despedida dos seus ídolos
Bachelor Louis, de 23 anos, mora em Chapecó há três e conta que o acidente que matou 71 pessoas o faz recordar do trágico terremoto que destruiu seu país de origem em 2010.
– Sabemos o que Chapecó está sentindo. Sou solidário com a Chapecoense porque sei o que é perder muitos entes queridos de uma única vez. Em 2010 eu perdi amigos e familiares, hoje eu perdi um time, conta.
Ele, que já conhecia a Chapecoense mesmo antes de mudar-se para o Brasil, revela que mesmo nunca tendo tido a oportunidade de vir ao estádio antes, acompanhava os jogos do time pela televisão e vibrava com as conquistas.
Robenson Milius, também haitiano, trouxe a bandeira da Chape juntamente com a do Haiti.
– É uma forma de mostrarmos que o Haiti também sente e sofre pelo o que aconteceu. Recebemos apoio do Brasil em nossa tragédia, agora é o momento de também apoiarmos, conta.