A Prefeitura de Cascavel segue em uma economia geral de contingenciamento de gastos. Em março, o Município publicou um decreto determinando ações de redução, suspensão e vedação de despesas. O decreto com validade de seis meses deverá ter o prazo de vigência prorrogado pelo menos até dezembro, uma vez que Cascavel ainda sente os efeitos econômicos das mudanças políticas.
De acordo com o secretário de Finanças de Cascavel, Gelson Luiz Uecker, o Município está em estado de “economia geral”, contudo, alega o secretário que essa situação não afetou nenhum serviço em específico. Segundo ele, apesar do registro de aumento no repasse do FPM (Fundo de Participação dos Municípios) ainda é aquém do necessário, uma vez que o “custo Cascavel” cresceu mais que o valor do repasse. “O repasse está vindo 5% a mais do que o registrado no ano passado, porém, se comparado com a inflação, não teve acréscimo. Enquanto isso, Cascavel cresce 20% e junto seus custos.”
Outro ponto destacado pelo secretário é a verba do Fubdeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação), que segundo o gestor da pasta, estão abaixo do que foi repassado no ano anterior. “O Fundeb, responsável por cobrir custos com Educação, estão com os repasses abaixo do que foi o ano passado. Porém, o número de alunos aumentou.”
Além dos repasses federais, Uecker informou que os repasses referentes ao ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal) também estão abaixo daqueles valores repassados até 2022.
Apesar de informar que o contingenciamento de gastos não está afetando nenhum serviço em específico, à reportagem do O Paraná recebeu informações de que no setor de obras apenas serviços essenciais estariam sendo prestados.