Saúde

Agosto lilás: Huop é referência em atendimento às mulheres vítimas de violência

Agosto lilás: Huop é referência em atendimento às mulheres vítimas de violência

Agosto lilás é o mês de conscientização pelo fim da violência contra a mulher. A campanha nacional busca chamar a atenção da sociedade para os altos índices de vítimas desse tipo de crime. O Hospital Universitário do Oeste do Paraná (HUOP), é referência no atendimento para estas mulheres que chegam na unidade por sofrerem algum tipo de agressão, seja ela física ou psicológica.

Dalas Cristina Miglioranza, é assistente social e coordenadora dos serviços multidisciplinares do HUOP; e explica como as vítimas são atendidas e recebidas na unidade hospitalar. “Nós temos duas situações de violência contra a mulher, a violência sexual tem um protocolo a ser seguido até 72 horas após o ocorrido. A outra questão é quando identificamos a situação de violência emocional junto à equipe multidisciplinar. Nesses casos, solicitamos o atendimento e acompanhamento psicológico, depois o encaminhamento para o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) e os próximos passos são a delegacia da mulher, e quando necessário, a busca por um abrigo voltado para vítimas violência doméstica” explicou a profissional.

A violência psicológica é algo que muitas vezes é velada e o trabalho em equipe médica e de enfermagem consegue perceber algum indício, todo profissional de saúde que identificar qualquer sinal comportamental e físico, deve repassar à equipe multidisciplinar.

O abusador mantém a todo custo o elo de violência com a vítima, a dependência emocional e financeira é a mais comum. Os profissionais que trabalham e fazem parte da rede de apoio do HUOP buscam ajudar as vítimas que estão convivendo em uma situação de violência que é considerada um problema de saúde pública. Jeferson Oliveira, é psicólogo do HUOP e explica que o agressor busca vulnerabilidades que são comuns em todos os seres humanos. “Dentro da psicologia hospitalar, buscamos entender o que está acontecendo, fazemos um protocolo de acolhimento e oferecemos todos os recursos que a rede pública oferece. Informar as vítimas sobre os direitos que elas tem ao sofrerem quaisquer violência. Cada caso é diferente e deve ser estudado. Outra vertente é buscar conscientizar e educar os jovens e as crianças através dos órgãos públicos é o papel que a sociedade tem para prevenir novos casos”, finalizou o psicólogo.

Quando denunciar qualquer violência?

Se você presenciar ou sabe de alguma vítima que sofra violência, pode entrar em contato de forma anônima com a Central de Atendimento à Mulher, através do número 180.
O órgão presta uma escuta e acolhimento qualificada às mulheres que sofrem/sofreram qualquer situação de violência, registrando e encaminhando as denúncias de violência recebidas contra a mulher aos órgãos competentes.

Crédito: Assessoria de Comunicação Social