Cascavel – Um grande equipamento às margens da entrada do Lago Municipal de Cascavel está chamando a atenção das pessoas que passam pelo local. A máquina faz parte de todo aparato necessário para a retirada da sujeira que está depositada no Lago Municipal e que será retirada por meio das obras de desassoreamento. A instalação da tubulação que iniciou em dezembro, terminou no começo da semana e durante esta semana testes estarão sendo feitos para verificar o processo de levar a sujeira.
De acordo com a gerente geral Sudoeste, Rita Ivone Camana, a previsão é que a dragagem dos sedimentos, comece até início de fevereiro e a previsão é que as obras estejam finalizadas até julho deste ano. “Estamos seguindo o cronograma que está dentro do prazo e assim que foi montado e estiver funcionando, vamos iniciar a retirada, em até uns 12 dias”, explicou, lembrando que tudo faz parte das etapas que precisam ser cumpridas.
Foram instalados cerca de 3,5 quilômetros, um total 350 tubos de 12 metros cada um que precisaram ser encaixados manualmente, um por um. Pelos tubos é que a sujeira que será dragada pelo equipamento será levada até o terreno que foi preparado para receber a sujeira e que fica no Bairro Cascavel Velho, atrás da Escola Municipal Atílio Destro. A dragagem era para ter sido iniciada, mas devido as chuvas acabou atrasando alguns dias.
Serão retirados cerca de 21,5 mil metros cúbicos de sedimento, material composto por lodo, areia, solo e cascalho. Atualmente os trabalhos que estão na terceira fase, já que primeiro teve a fase de projetos, depois preparação da área e agora da destinação dos resíduos, que é a instalação dos tubos e em seguida a tão esperada retirada dos sedimentos do lago. A ideia do projeto é de recuperar a paisagem natural do Lago Municipal e a originalidade desta caixa de água, recuperando o volume de água.
Para efetuar os serviços, em alguns momentos da instalação será preciso fazer uma interdição parcial da pista de caminhada, como forma de garantir a segurança dos usuários e das pessoas que trabalharão na implantação da tubulação. Nesses momentos serão colocados sinalização, proteção e avisos de alerta nos pontos de acesso ao Lago. As obras complementares de instalação de taludes, recomposição de pavimentos, plantio de mudas e grama e resgate da fauna serão feitas gradativamente até novembro.
O serviço será feito pela a Construtora Hamirisi, pelo valor de R$ 3.870 milhões. O Lago Municipal é um dos maiores reservatórios do país, dentro do perímetro urbano, contendo uma lâmina d’agua equivalente a 39 hectares de área e em níveis normais possui 4 bilhões de litros de água vindos das nascentes do Rio Cascavel. Ele é o principal abastecedor da cidade, que além do Rio Cascavel, é abastecida ainda pelos rios Peroba, Saltinho e São José.
Consumo de água
De acordo com a assessoria de imprensa da Sanepar nestes primeiros dias do ano, teve uma pequena elevação no consumo de água da cidade, que está com 71,98 milhões de litros por dia. A média diária de consumo em 2022 foi de 70.654 milhões de litros de água, sendo que em 2021 era de 68.931 milhões e em 2020 de 69.185 milhões. A queda de consumo em 2021 ocorreu devido ao grande período de estiagem que ocorreu naquele ano e devido ao pedido de racionamento de água.
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Ecoparque Sul será licitado nesta quinta-feira
Cascavel – A Secretaria Municipal de Meio Ambiente apresentou durante esta terça-feira (24) as suas ações na escola de governo que está sendo realizada pela à Prefeitura de Cascavel desde o começo do ano. Durante as apresentações foi anunciado novos projetos para este ano e o primeiro deles, será a licitação nesta quinta-feira (26) do Ecoparque Sul, que será construído na região do bairro Santa Felicidade. O investimento é de cerca de R$ 23 milhões. Estão sendo preparadas ainda a licitação do Ecoparque da Região Norte e a segunda parte do Ecoparque Oeste.
O secretário de Meio Ambiente, Nei Haveroth, reforçou os trabalhos ligados a sensibilidade ambiental. Cascavel recolhe diariamente mais de 300 toneladas de lixo e 27% desse total poderia ser reciclável, mas acabam no Aterro Sanitário. “É um percentual que poderia ser reciclado, então daria uma vida útil maior para o nosso aterro, claro que o aumento populacional também acaba impactando no aterro, mas é possível ampliar e muito o material reciclado dos demais resíduos”, observou Haveroth.
