Opinião

Coluna Juliano Gazola: Administração de conflitos

Uma coisa é certa, enfrentaremos conflitos nos relacionamentos. Não há modelo de vida que evite problemas. A questão não é: será que vou enfrentar conflitos?, mas: como posso resolver os conflitos da melhor maneira quando aparecerem?

Coluna Juliano Gazola: Administração de conflitos

 

Uma coisa é certa, enfrentaremos conflitos nos relacionamentos. Não há modelo de vida que evite problemas. A questão não é: será que vou enfrentar conflitos?, mas: como posso resolver os conflitos da melhor maneira quando aparecerem?

Jesus enfrentava os problemas de forma direta. No sermão do Monte em Mateus 18, ele discorre acerca dos conflitos gerados quando alguém nos ofende ou quando ofendemos os outros. Embora o assunto principal fosse o pecado, há outros princípios embutidos no ensino do Mestre. Não importa quem causou o problema, a solução é a mesma. Em primeiro lugar, procure a pessoa com quem você vive o conflito e trate o problema cara a cara. Evite envolver uma terceira ou quarta pessoa, especialmente se o conhecimento da situação por parte destas piorar o problema para o ofensor. Esse tipo de discussão tende a intensificar o conflito e minar ainda mais o relacionamento.

Em segundo lugar, não demore a procurar a pessoa. Jesus aconselha: se alguém estiver adorando a Deus e lembrar que ofendeu alguém, a atitude correta é interromper a adoração e procurar imediatamente a pessoa ofendida. Com essas palavras, Jesus deixa bem claro que a harmonia no relacionamento é tão importante que deve preceder a verdadeira adoração (Mateus 5.23-24). Afinal, como alguém poderá manter comunhão com Deus se tiver questões não resolvidas no relacionamento com os irmãos?

No livro de Mateus, 5.23 temos, portanto, se trouxeres a tua oferta ao altar, e ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti e no versículo 24 deixa ali diante do altar a tua oferta, e segue teu caminho: primeiro reconcilie-te com teu irmão, e então vem, e oferece a tua oferta.

Também em Mateus, no capítulo 18, versículos 15 a 17 temos: Além disso, se teu irmão pecar contra ti, vai, e diz-lhe a sua culpa entre ti e ele somente; se ele te ouvir, ganhaste a teu irmão. 16 Se, porém, ele não te ouvir, então leva contigo mais um ou dois, para que pela boca de duas ou três testemunhas cada palavra seja confirmada. 17 E, se ele recusar ouvi-los, dize-o à igreja; mas se recusar ouvir a igreja, seja ele para ti como um homem gentio e um publicano.

Não devemos ignorar os conflitos. Em vez disso, contribuir para resolvê-los criando um ambiente no qual todos são encorajados e ensinados a cuidar dos atritos pessoalmente. Outras pessoas só terão permissão para interferir no conflito se essa tentativa fracassar, ainda assim com o propósito de conduzir a reconciliação os conflitos não podem ser evitados. Mas podem ser administrados e resolvidos.

Quem é você, nobre leitor diante da administração dos conflitos? Luta ou fuga, agressão ou escape. Nenhuma dessas estratégias oferece uma técnica de longo prazo eficiente para resolver conflitos. Devido às diferenças de temperamento, alguns têm mais dificuldades para o confronto direto. Mesmo assim, o bom filho de Deus precisa ter essa habilidade.

E o que fazer, diante dos conflitos da vida? Que tal ler Mateus 5, versículos 43 a 45 para saber?