Uma praça inaugura da pela administração pública em 2012 e que desde aquele ano é alvo constante de reclamação por falta de infraestrutura por parte dos moradores da região foi palco de uma tragédia neste domingo, com a morte de uma criança de 9 anos de idade atingida por um muro no local, no fim da Rua Bem-Te-Vi, no Bairro Floresta, em Cascavel.
O menino estava brincando com outras crianças quando foi surpreendido pela queda do muro e morreu na hora, sem chance de ser atendido pelo Siate. Outra criança também se machucou, mas sem gravidade, segundo populares.
O fato é que a praça não oferece nada além de ser um espaço público à população. Ela não conta com iluminação nem mais com a bica d’agua, além de ter tido o mato cortado apenas nos últimos dias, depois da reclamação de moradores da aparição de animais peçonhentos.
O menino, identificado como João, era o terceiro de uma família que mora nas redondezas e que agora chora perda do ente querido.
Nota da Prefeitura
“Estou determinando a formação de uma comissão, inclusive convidando a Associação dos Engenheiros de Cascavel para realizarmos uma apuração rápida e rigorosa e determinar as causas e responsáveis dos fatos e, de acordo com os resultados, encaminhar à Justiça para as medidas cabíveis”, anunciou o prefeito de Cascavel, Leonaldo Paranhos..
Interdição
Outra medida tomada pelo prefeito Paranhos foi determinar às secretarias de Meio Ambiente, Ação Comunitária e Serviços e Obras Públicas a interdição de todos os locais que tenham obras semelhantes, independente de seu estado de conservação. Na licitação ocorrida em 2011 foram construídos sete centros nos bairros Claudete, Pacaembu, Brazmadeira, Brasília, Santa Cruz, Região do Lago e também o do bairro Floresta. No total, pelo menos 26 desses centros foram construídos nos últimos oito anos. “Estamos determinando que todos sejam interditados até que uma avaliação técnica seja feita para verificar se foram executados de forma correta e se oferecem risco ou não à população”, informou o prefeito.
Apoio e solidariedade
As secretarias de Assistência Social, Ação Comunitária e ACESC também foram mobilizadas pelo prefeito Paranhos para que todo o apoio seja prestado à família do garoto João Vitor. “Lamentamos a tragédia e o que podemos fazer agora, além da apuração das responsabilidades, é sermos solidários com o sofrimento dessa família”, disse Paranhos.