Paulinho da Força perdeu seus direitos políticos pelo período de 5 anos, foi o que determinou a desembargadora Consuelo Yoshida, do Tribunal Regional da 3ª Região. O então deputado federal teve seus direitos políticos suspensos devido a improbidade na utilização do FAT – Fundo de Amparo ao Trabalhador.
De acordo com o MPF, Paulinho da Força, quando presidente da central sindical, chegou a contratar a Fundação João Domini sem realizar licitação. A fundação ficaria encarregada de ministrar diversos cursos profissionalizantes para trabalhadores desempregados e também para aqueles que não tinham condições de arcar com o pagamento do curso e para isso, utilizou recursos do FAT.
Paulinho da Força e os demais réus, foram condenados ao pagamento de uma multa, cujo valor teve como base de cálculo, a quantia referente à contratação.
De acordo com a 6ª Turma Regional Federal, as provas mostram que houve um grande prejuízo, causado pela prestação do serviço, pago com dinheiro público.
E pela denúncia do MPF, entre os anos de 1999 e 2000, a Força Sindical, então presidida por Paulinho da Força, realizou 3 convênios com o Ministério do Trabalho para qualificar profissionais desempregados, sendo que em uma das parcerias, foi contratada a Fundação Domini pelo valor de R$ 215 milhões.