Policial

Via videoconferência

É por videoconferência que o juiz da 4ª Vara Criminal da Justiça Federal, Fábio Nunes de Martino deve ouvir, entre ontem e hoje, nove pessoas acusadas de planejar e executar o agente penitenciário federal Alex Belarmino Almeida Silva, morto no início da manhã do dia 2 de setembro do ano passado.

Conforme a Polícia Federal, o GPI (Grupo de Pronta Intervenção), que é o grupo tático da corporação veio de Curitiba para dar apoio e garantir a segurança no Fórum, onde comparecem apenas os advogados de defesa e acusação. Em setembro as testemunhas do crime, tanto de defesa quanto de acusação, já haviam sido ouvidas na Justiça Federal em Cascavel.

Ao todo, 15 pessoas são acusadas da execução do agente: André Demiciano Messias, Douglas Fernando Cielo, Hugo Aparecido da Silva, Jair Santana, Kaio Cesar Bonotto Cavalgante, Luis Marcelo Schneider, Maicon de Araújo Rufino, Manuel do Nascimento, Rafael Willian Kokowitsch, Valdir Santos Pereira, Alessandro Pereira de Sousa, Claudemir Guabiraba, Juan Manoel Gomez, Rodrigo Aparecido Lourenço e Roberto Soriano, este último, inclusive, seria um dos líderes da quadrilha.

A morte

Conforme as investigações feitas pela Polícia Federal, Alex Belarmino, de 36 anos, seguia para o Presídio de Segurança Máxima de Catanduvas, na manhã do dia 2 de setembro do ano passado, onde ministrava um curso.

Na Rua Jacarezinho, ao lado do Lago Municipal, o Golf em que ele estava e que pertencia ao Depen (Departamento Penitenciário Nacional) foi alvejado por diversos disparos de arma de fogo e, pelo menos um deles atingiu Alex. O atentado contra o agente teria sido planejado pelo menos três meses antes do crime.