Desde que começou a ser implementado, o programa Paraná Trifásico entregou 4.285 quilômetros de novas redes de energia elétrica, construídas por todo o Estado. As obras concluídas já beneficiam 198 municípios paranaenses, que receberam a nova rede, trifaseada e com redundância no atendimento, com interligações.
A extensão do cabeamento instalado equivale a seis vezes a distância entre as cidades de Foz do Iguaçu e Paranaguá. O Paraná Trifásico vai construir 25 mil quilômetros de redes trifásicas até 2025. Até o fim de 2021, serão concluídos 6,5 mil quilômetros.
Do total concluído, 1.015 km foram construídos na região Centro-Sul, 942 km nas regiões Oeste e Sudoeste, 908 km na região Leste, 755 km na região Noroeste e 665 km na região Norte do Paraná. Até agora, o investimento foi de R$ 403 milhões do total de R$ 2,1 bilhões previstos até 2025.
As obras da nova rede trifásica estão gerando cerca de mil empregos diretos e indiretos em todo o Paraná.
“A implementação do programa, o maior do gênero no País, está andando a passos largos”, afirma o presidente da Copel, Daniel Slaviero. “Vamos contribuir para o desenvolvimento do Estado, fornecendo infraestrutura de qualidade para que o pujante setor agropecuário paranaense tenha condições de crescer ainda mais”.
PRODUTORES – No Centro-Sul do Paraná, as obras incluem a interligação de 11 km na região da Colônia Witmarsum, em Palmeira. A localidade é referência na produção de leite de alta qualidade no Estado e, com a obra, os produtores terão uma fonte alternativa de fornecimento de energia. Ao todo, 500 unidades consumidoras serão diretamente beneficiadas.
No município de Tibagi, as obras estão trazendo benefícios para o setor agrícola e para o turismo. O trifaseamento de 10 km de cabos na região do Cânion do Guartelá, um dos principais pontos turísticos do Estado, ajuda a fortalecer a rede e melhora a qualidade do fornecimento de energia da região. A obra beneficia 1.000 unidades consumidoras de Tibagi e Piraí do Sul – em grande parte produtores rurais e empreendedores do setor de turismo.
Na região Sudoeste, uma interligação entre alimentadores (espinha dorsal da rede, que abastece regiões inteiras), reforçou a rede que atende os municípios de Renascença e Vitorino. A região apresenta uma produção agropecuária diversificada, com produção de leite, grãos e frangos. A obra beneficia 1.124 unidades consumidoras dos dois municípios.
“As intervenções estão dentro do cronograma, fruto do trabalho cooperativo de todos os envolvidos, desde as fases iniciais. O planejamento prevê, até o final do ano, ultrapassar a marca de 6.000 km de redes. No momento já atingimos 71% desse patamar, com 4.285 km já concluídos”, explica o gerente do departamento de expansão de redes e gerenciamento de infraestrutura da Copel, Marcos André Bassetto.
PROGRAMA – Toda a espinha dorsal da ree de distribuição no campo está sendo trifaseada, substituindo a tecnologia monofásica existente. Além de garantir energia de mais qualidade e com maior segurança, o programa proporciona o acesso do produtor rural à rede trifásica a um custo muito inferior ao que hoje é pago. A Copel vai investir R$ 2,1 bilhões para alcançar todos os cantos do Paraná.
Os novos cabos com capa protetora isolante têm nível de resistência reforçada quando atingidos por galhos de árvores ou outros objetos. O programa também retira os postes antigos do meio das plantações e coloca postes novos nas estradas rurais, o que facilita o acesso dos técnicos.
As linhas que estão sendo construídas têm conexões inteligentes com a central de monitoramento da rede, chamados de religadores automáticos. Esses equipamentos têm capacidade para identificar problemas e podem religar a energia sem precisar de interferência humana.
Culturas que dependem da energia elétrica intensiva para a sua produção terão grande benefício, entre elas leite e derivados, suinocultura, avicultura, piscicultura e fumo, por exemplo, além de atividades como os poços artesianos. O Paraná é líder nacional em algumas delas, como avicultura e piscicultura.