Quase um a cada dois dias. Essa é a média de atropelamentos em Cascavel. De acordo com dados do Corpo de Bombeiros, de 1º de janeiro deste ano até ontem 189 pessoas foram vítimas de atropelamentos nas ruas. A última delas foi Elza Catani, uma idosa de 82 anos.
Ela atravessava a Rua Rio Grande do Sul no cruzamento com a Rua General Osório, pela faixa de pedestres e onde o tráfego é controlado por semáforo, quando foi atingida por um veículo. O condutor do carro fugiu sem prestar socorro e populares acionaram o Siate (Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência). Elza estava com um edema na cabeça e diversas contusões e escoriações pelo corpo. A idosa foi encaminhada ao Hospital Universitário de Cascavel para melhor avaliação.
E foi justamente atravessando uma faixa de pedestres, em frente a Catedral Nossa Senhora Aparecida, no Calçadão da Avenida Brasil, que outra idosa, Inês Campanharo Dalla Costa, de 81 anos, morreu no dia 6 de outubro. Inês estava com o marido quando foi atingida por uma Honda Biz. Ela foi socorrida pelo Siate, encaminhada ao Hospital Universitário com TCE (Traumatismo Crânio Encefálico), mas não resistiu aos ferimentos.
As vítimas
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Queda
Conforme o relatório dos bombeiros, apesar de altos, os números dos acidentes de trânsito do tipo atropelamento em Cascavel caíram mais de 10% no comparativo com o mesmo período do ano passado. Entre os dias 1º de janeiro a 29 de novembro de 2016 foram atendidos 211 casos. Em relação aos óbitos causados por atropelamentos, segundo dados da reportagem do Hoje News, eles são iguais ao mesmo período do ano passado: 17 mortes.
