Política

Limpeza de fossas

O assunto gerou polêmica, uma CPI e uma ampla discussão, por se tratar do contrato com empresas para fazer a limpeza de fossas nas escolas municipais de Cascavel. Sendo que na maioria dos prédios havia possibilidade de ligação de esgoto pronta e gratuita. De acordo com relatório da CPI, 49 escolas dependiam de fossas sépticas, mesmo com a rede de esgoto passando pela rua.

Mesmo assim, a gestão passada disponibilizou um caixa de aproximadamente R$ 2 milhões para fazer o serviço.

Na maioria dessas instituições, a rede de esgoto foi interligada e para o restante, o município precisou fazer uma licitação para fazer essa limpeza.

Mas os problemas com esgoto não são apenas da pasta de Educação. A prefeitura precisou contratar uma empresa para prestar serviços também à Secretaria de Esportes. O valor é bem menor, de R$ 14.094 e nem se compara ao gasto nas escolas pela gestão passada. O curioso é que, na homologação do pregão presencial publicada em diário oficial ontem, apareceu o nome de uma das empresas que fazia o serviço na Educação: a Autofossa Oeste, que venceu a licitação.

A licitação foi feita na modalidade registro de preços. Ou seja, a prefeitura só vai gastar essa quantia se precisar do serviço. De acordo com o diretor da Secretaria de Esportes, Léo Mion, os serviços mais urgentes devem ocorrer no Ciro Nardi e no Autódromo, locais onde as fossas já estão cheias.

A CPI

A Comissão Parlamentar de Inquérito, formada pelos vereadores Misael Júnior, Serginho Ribeiro e Sidnei Mazutti, responsabilizaram o ex-secretário de Educação Valdecir Nath e os fiscais da época por não acompanhar, devidamente, o trabalho feito nas escolas. E a prefeitura abriu procedimento para investigar o caso. Isso diz respeito ao contrato feito com empresas para limpeza de fossas nas escolas públicas. A Autofossa Oeste era uma delas, mas, como não há nenhum impedimento ou indício de irregularidade, ela pode continuar participando de licitações.