Policial

Gaeco cumpre mandados de prisão contra organização em penitenciária de Francisco Beltrão

As investigações contaram com o auxílio do Departamento Penitenciário, e os mandados de busca e apreensão foram cumpridos com a colaboração da Polícia Militar e da Polícia Civil

Gaeco cumpre mandados de prisão contra organização em penitenciária de Francisco Beltrão

O Ministério Público do Paraná, por meio do Núcleo de Francisco Beltrão do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), deflagrou na manhã desta terça-feira (9), a Operação Colete, que investiga possíveis organizações criminosas com atuação na Penitenciária Estadual de Francisco Beltrão. São cumpridos doze mandados de busca e apreensão e quatro de prisão preventiva nas cidades de Francisco Beltrão, Pato Branco e Mariópolis, no Sudoeste do estado, e no município paulista de Itaí. As ordens de prisão foram cumpridas contra dois detentos que estavam em regime semiaberto com uso de tornozeleira eletrônica e dois agentes penitenciários.

Investigações conduzidas pelo Gaeco de Francisco Beltrão apontaram indícios da existência de dois grupos – integrados por agentes penitenciários, detentos e familiares de presos – que atuavam para viabilizar o ingresso de objetos ilícitos no interior do estabelecimento prisional. Entre os objetos enviados ilegalmente, estão aparelhos de telefone celular, drogas, fumo e outros itens utilizados para fugas.

São apuradas as possíveis práticas dos crimes de organização criminosa, corrupção passiva, corrupção ativa, tráfico de drogas e ingresso de aparelho celular em estabelecimento prisional.

As investigações contaram com o auxílio do Departamento Penitenciário, e os mandados de busca e apreensão foram cumpridos com a colaboração da Polícia Militar e da Polícia Civil.

 

Atualização às 11h42

No cumprimento dos mandados da Operação, foram apreendidas drogas (maconha, cocaína, crack e uma cartela de lsd), armas de fogo (uma pistola 9mm, uma pistola calibre 22 e uma espingarda 22), valores em dinheiro (R$ 11 mil em espécie), anotações da atividade de tráfico e documentos.

 

Fonte: MPPR